Brinquedo Assassino
- Direção: Lars Klevberg
- Duração: 90 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: Estados Unidos
- Ano: 2019
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Na falta de ideias originais, o cinema americano anda buscando em “clássicos” dos anos 70 e 80 histórias que possam ser refilmadas. Apenas para ficar no terreno do terror, já houve decepções, como os remakes de A Hora do Pesadelo, Carrie, a Estranha e o recente Cemitério Maldito. Brinquedo Assassino, com o perdão do trocadilho, não assassina o primeiro, de 1988. Muito pelo contrário. Tem uma roupagem contemporânea e, melhor ainda, assume ser um horror trash, mais inclinado para divertir do que para meter medo. Na trama, o boneco Buddi é a sensação da garotada porque se comunica e obedece aos pedidos de seu dono. Mas, desgostoso, o funcionário de uma fábrica coloca um chip errado no boneco que, defeituoso, é dado de presente pela mãe solteira Karen (Aubrey Plaza) a seu filho, Andy (Gabriel Bateman). Nasce aí Chucky (voz de Mark Hamill), o brinquedo dotado de inteligência artificial que vai fazer de tudo para proteger o moleque. Há momentos divertidos que combinam sanguinolência e humor numa típica produção B. Direção: Lars Klevberg (Child’s Play, Canadá/EUA, 2019, 90min). 16 anos. Estreou em 22/8/2019.