Deadpool
- Direção: Tim Miller
- Duração: 108 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: EUA/Canadá
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Esqueça qualquer filme de super-herói. De Homem-Aranha a Batman, de X -Men a Vingadores, nenhum deles tem a verve cômica nem o potencial de virar a franquia mais deliciosa da história do que Deadpool. Sim, ele é um personagem da Marvel que apareceu, bem discretamente, em X-Men Origens — Wolverine, de 2009. Aqui, a coisa muda de figura. No início arrebatador, temos uma perseguição implacável (e de fazer inveja à cinessérie Velozes & Furiosos), que culmina na fuga do vilão. Deadpool, então, começa a relembrar para o espectador como se transformou de mercenário apaixonado em mascarado desfigurado. Ir além pode estragar as surpresas de um caminho imprevisível. O roteiro não segue uma ordem cronológica: mistura passado e presente, dramas e romance (do protagonista com a personagem da brasileira Morena Baccarin), ação frenética e piadas espirituosas. Ryan Reynolds, um dos produtores, pegou o espírito do super-herói (ou anti-herói, dependendo da situação) desbocado, sexy, brincalhão e violento, muito violento. Deadpool bagunça a luta do bem contra o mal, uma constante nos filmes do gênero. Ele é o mal contra o mal, o bem contra o bem — e ri de si mesmo. Enfim, há humor original no mundo das HQs. Estreou em 11/2/2016.