Invasão ao Serviço Secreto
- Direção: Ric Roman Waugh
- Duração: 121 minutos
- País: Estados Unidos
- Ano: 2019
Resenha por Dirceu Alves Jr.
Depois de Invasão a Casa Branca (2013) e Invasão a Londres (2016), um terceiro exemplar da franquia de ação e suspense político bate nas telas. Em Invasão ao Serviço Secreto, o agente Mike Banning (interpretado por Gerard Butler) continua focado na missão de garantir a segurança dos moradores da Casa Branca. Só que sua saúde dá sinais de esgotamento e a família pede mais atenção. Uma tentativa de assassinato contra o presidente dos Estados Unidos, Allan Trumbull (papel de Morgan Freeman), ainda põe o agente na berlinda. Banning é acusado do atentado, entra na mira do FBI e, determinado a provar sua inocência, se enreda em evidências que levam todos a endossar sua culpa. A trama envolve o espectador durante duas horas por causa das cenas eletrizantes, pontuadas por tiroteios e estratégias de fuga. Mas é outro fator que valoriza o longa. O protagonista começa fragilizado, ocupado com consultas médicas e preocupado com a possibilidade de ter de abandonar a carreira. Só esses obstáculos já tornam o herói vulnerável, algo incomum em produções do gênero. Nessa trilha de promover uma autorreflexão, Banning não só teme pela mulher e pela filha bebê, como é obrigado a revisitar a relação com o pai ausente (o ator Nick Nolte, em bem-vinda participação especial), que também carrega um passado de combates em nome da pátria. Tais situações oferecem bons momentos a Butler e quebram a mítica em torno dos protagonistas de ação, quase sempre marcados pela impessoalidade. Com Jada Pinkett Smith, Holt McCallany, Lance Reddick, Tim Blake Nelson e outros. Direção: Ric Roman Waugh (Angel Has Fallen, EUA, 2019, 121min). 14 anos.