Nosferatu – O Vampiro da Noite

- Direção: Werner Herzog
- Duração: 103 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: Alemanha/França
- Ano: 1979
Resenha por Fernando Masini




De olhos fundos, dentes afiados de rato, pele branca e orelhas avantajadas, o vampiro criado pelo alemão Werner Herzog em Nosferatu — O Vampiro da Noite é ao mesmo tempo melancólico e assustador. Lançado em 1979 como uma homenagem ao clássico Nosferatu de F. W. Murnau, de 1922, o filme que reestreia na capital retoma a estética expressionista alemã, com ambientes sombrios e cenários distorcidos. Pense, por exemplo, em O Gabinete de Dr. Caligari, de Robert Wiene. Herzog (diretor de O Enigma de Kaspar Hauser e Fitzcarraldo) não se preocupa em proporcionar sustos à base de gritos e aparições-surpresa. Investe, em vez disso, numa atmosfera nebulosa de pesadelo para contar a história de um agente imobiliário (Bruno Ganz) forçado a viajar para a Transilvânia a fim de atender a uma solicitação do Conde Drácula (Klaus Kinski), enquanto sua mulher (Isabelle Adjani) aguarda temerosa o retorno do marido. Reestreou em 24/9/2015.