Rua Cloverfield, 10
- Direção: Dan Trachtenberg
- Duração: 103 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: EUA
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
A pergunta que não quer calar: Rua Cloverfield, 10 tem “parentesco” com Cloverfield — Monstro, um terror apocalíptico de 2008? Sem spoilers, a resposta é sim. São, contudo, filmes independentes, e será preciso ficar antenado para sacar qual é a ligação entre os dois longas-metragens, produzidos por J.J. Abrams. Revelar muito do enredo também estraga as surpresas. Resumidamente, a história foca Michelle (Mary Elizabeth Winstead), que, após abandonar o namorado, sofre um acidente de carro na estrada. Ao acordar, a moça está acorrentada num porão, localizado dentro de um bunker. Quem a socorreu no desastre foi o militar aposentado Howard (John Goodman), que é o construtor desse espaço. Quando ocorre a chegada da garota, já há um “hóspede” por ali: o jovem Emmett (John Gallagher Jr.). Depois de um tempo, o “anfitrião” faz uma revelação assustadora a Michelle: a Terra foi invadida por alienígenas. Embora atencioso, Howard mostra-se um sujeito controlador e rígido, e, não raro, tem acessos de fúria. Com apenas três personagens em cena, tensão de endurecer o pescoço e narrativa hipnótica, o filme se abre em muitas perguntas, mas muda o rumo nos minutos fnais para combinar com uma solução capaz de dividir opiniões. Estreou em 7/4/2016.