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Instituto Tomie Ohtake apresenta cerâmicas e tapeçarias de Iberê Camargo

"O Fio de Ariadne" também exibe quatro gravuras do gaúcho

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 Maio 2021, 17h04 - Publicado em 14 Maio 2021, 06h00
Pintura, que parece rupestre, tem rabiscos em azul, vermelho e preto. Fundo tem tons azuis
O Fio de Ariadne: tapeçarias de Iberê Camargo (Carlos Stein/VivaFoto/Divulgação)
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Também no Instituto Tomie Ohtake está em cartaz O Fio de Ariadne, com 36 cerâmicas, oito tapeçarias e quatro gravuras do gaúcho Iberê Camargo (1914-1994), que é um dos grandes nomes da arte brasileira da última metade do século XX. “Ele é uma das raras unanimidades na cena artística nacional.

Sua obra sempre despertou atenção de especialistas, desde Antônio Bento (1902-1988), Roberto Pontual (1939-1994) e Walmir Ayala (1933-1991) até críticos da contemporaneidade, como Lisette Lagnado, Angélica de Moraes, Mônica Zielinsky, entre muitos outros”, aponta a curadora, a carioca Denise Mattar, no catálogo da exposição. Ela também indica que as cerâmicas produzidas pelo artista passavam longe do aspecto decorativo.

Dois bons exemplos são as peças que trazem as figuras de um peixe e um gato. As pinceladas que dão forma ao primeiro animal parecem flertar com o que se chama de arte rupestre. Já o bichano, com ar estatelado, lembra mais um personagem sombrio dos contos de Edgar Allan Poe (1809-1849).

Quanto às tapeçarias, que têm até 1,7 metro de altura e 2,5 metros de largura, é preciso dizer que foram feitas por meio de uma parceria entre Iberê e o extinto Artesanato Guanabara, no Rio, da artista Maria Angela de Almeida Magalhães. “Ela tingia as lãs para ficar da cor exata que o Iberê usava, contudo, o que se tem não é uma cópia de uma obra, mas um desdobramento”, garante Denise.

Tapeçaria mostra um peixe carnívoro em preto vermelho e amarelo
Cerâmica, de 1960: produção de Iberê além das pinturas (Fabio Del Re/VivaFoto/Divulgação)
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Instituto Tomie Ohtake. Rua Coropés, 88, ☎ 2245-1900. Terça a domingo, 12h às 17h. Grátis. Até 11 de julho.

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Publicado em VEJA São Paulo de 19 de maio de 2021, edição nº 2738

 

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