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A coletiva de imprensa do filme Logan estava marcada para o meio-dia deste domingo (19) e Hugh Jackman atrasou só alguns minutinhos. Entrou na sala do Grand Hyatt Hotel trajando um impecável terno azul marinho, de barba feita e curativo no nariz, em razão do tratamento que faz contra um câncer de pele. Antes, Jackman havia tomado um pingado na Padoca do Maní, em Pinheiros, e elogiou o café com leite em suas redes sociais. Confira abaixo.
https://www.instagram.com/p/BQsJ5NSjHx_/?taken-by=thehughjackman
Seu bom humor e simpatia foram logo notados pela plateia de jornalistas, blogueiros e Youtubers. Jackman desembarcou hoje mesmo em São Paulo, vindo do Festival de Berlim, às 6 da manhã. Mas disposição para falar não faltou ao astro australiano, sobretudo quando o assunto é Logan, seu último trabalho no papel de Wolverine, que estreia dia 2 de março.
Foi quase uma hora discorrendo sobre a importância do filme Logan e de como foi atuar como Wolverine desde o primeiro longa-metragem da cinessérie X-Men, lançado dezessete anos atrás. Abaixo, pincei algumas frases ditas por Hugh Jackman durante o bate-papo, que foi bastante produtivo e esclarecedor. “Queria muito vir ao Brasil para apresentar Logan”, disse o ator assim que começou a série de perguntas.
“Eu cresci junto com o personagem ao longo dos anos. E eu sabia que havia uma história mais profunda a ser contada. Não estou falando mal dos outros filmes da série X-Men, mas queria fazer um filme sobre Logan, e não sobre Wolverine. E a história definitiva do personagem está no filme Logan”.
“É um filme adulto, não é para crianças, tem muita violência. E é impossível sentir o personagem Logan sem a violência”.
“Fico com uma sensação ao mesmo tempo doce e gratificante. É um alívio saber que deixei o personagem, que acabou, mas tenho muito orgulho de ter feito Logan/Wolverine durante dezessete anos. Ainda não estou sentindo tristeza, mas talvez comece a sentir se não me chamarem para fazer nada nos próximos meses (risos)”.
“Quero, a partir de agora, fazer coisas em que acredito, sejam elas filmes de baixo orçamento ou grandes produções. Agora, por exemplo, estou fazendo um filme musical (The Greatest Showman), que demorou sete anos para ser realizado. E meu personagem é o oposto do Logan”.
“Ainda não dá para saber qual será o legado de Logan, mas é um filme que vai além das percepções dos quadrinhos. Faz refletir sobre o envelhecimento e a morte. Eu fiz nove filmes baseados em HQs, mas espero que Logan seja lembrado para sempre e que o personagem seja considerado um ícone do cinema”.
“Eu vi o filme pela primeira vez no Festival de Berlim, dias atrás, e eu chorei em alguns momentos. É emocionante sem ser sentimental”.
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