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Após serem recusados em Praia Grande, afegãos chegam ao litoral

Os refugiados estavam acampados no Aeroporto Internacional de Guarulhos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 jul 2023, 10h57 - Publicado em 1 jul 2023, 10h56
Afegãos acampados no Aeroporto de Guarulhos.
Afegãos acampados no Aeroporto de Guarulhos (Paulo Pinto/Agência Brasil/Reprodução)
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Os cerca de 150 afegãos que estavam acampados no Aeroporto Internacional de Guarulhos foram transferidos, na sexta (30), para a cidade de Praia Grande, no litoral paulista.

Durante a noite, porém, cinco ônibus que levavam os imigrantes ficaram parados por algumas horas na Rodovia Anchieta, na altura do quilômetro 40, após a Prefeitura de Praia Grande recusar o abrigo. A situação só foi resolvida  após o município fechar um acordo com o Ministério da Justiça.

A Prefeitura havia soltado uma nota afirmando que não aceitava os afegãos pois o local onde os imigrantes ficariam não tinha Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros que eles “colocariam em risco a saúde dos moradores da cidade”.

Os refugiados foram levados para a colônia de férias do Sindicato dos Químicos de Praia Grande, numa ação é emergencial. Trata-se de uma parceria de governo de São Paulo, prefeituras de Praia Grande e de Guarulhos, Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Cáritas e entidades da sociedade civil.

Desde 2021, quando os radicais do Talibã assumiram o poder, milhões de afegãos tem deixado o país para fugir de um regime que viola seus direitos. O Brasil, por exemplo, passou a se tornar destino de parte desses afegãos quando foi publicada uma portaria interministerial, em setembro de 2021, autorizando o visto temporário e a residência por razões humanitárias.

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Desde então, eles começaram a desembarcar no Brasil mas, sem conseguirem acesso a uma política pública de acolhimento, ficavam desamparados e passaram a viver dentro do aeroporto.Na semana passada, voluntários identificaram um surto de sarna entre os afegãos que estão vivendo no aeroporto e comunicaram as autoridades competentes sobre o caso.

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Com informações de Agência Brasil

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