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Influencer e apresentador da MTV acusa policiais militares de racismo

Spartakus Santiago foi abordado na Zona Norte de São Paulo; secretaria diz que abordagem ocorreu dentro dos protocolos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h28 - Publicado em 4 out 2021, 15h27
A imagem mostra, à esquerda, uma foto de corpo inteiro de Spartakus, e à direita, ele segurando o celular gravando a si mesmo e os policiais no fundo.
Spartakus: apresentador acusa dois PMs de cometerem racismo  (Reprodução Twitter/Veja SP)
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O apresentador da MTV e youtuber Spartakus Santiago acusou dois policias militares de racismo nesta segunda-feira (4). O publicitário de 27 anos foi abordado no bairro de Santana, Zona Norte, e fez uma transmissão após o acontecimento.

Na rede social, Spartakus afirmou que estava andando com seu celular e fone de ouvido quando parou para usar o aparelho em um viaduto. “Parei por 10 minutos pra mexer no celular em um viaduto e quando vi, dois PMs se aproximaram apontando revólveres pra mim e mandando eu colocar minhas mãos na cabeça como se eu fosse um criminoso”, diz em uma postagem.

Os dois PMs justificaram a abordagem dizendo que perceberam uma atitude suspeita. “Ambos me detiveram por ‘atitude suspeita’. O que há de suspeito em ser negro e ficar parado em algum lugar? Será que um branco loiro com cara de gringo também seria tratado dessa forma?”, escreveu o youtuber em suas redes sociais.

A Polícia Militar alegou, por meio de nota da Secretaria do Estado de Segurança Pública, que “a abordagem ocorreu conforme os protocolos vigentes na Instituição. O influencer Spartakus Santiago em nenhum momento foi ofendido ou agredido pelos policiais militares. Como ele não portava documentos foi necessário consultar o COPOM para confirmar sua identificação”.

“As fiscalizações e abordagens realizadas pelos policiais militares seguem protocolos rigorosos e amparados pela legislação brasileira, constituem-se importante ferramenta de trabalho policial e, em grande parte, foram responsáveis pelas quase 5 mil armas e 131 toneladas de drogas apreendidas de janeiro a agosto deste ano. Comprovado que não há nada de ilícito ou irregular com a pessoa abordada ela é imediatamente liberada, tal qual aconteceu no caso e pode ser observado nas imagens do vídeo”, complementa.

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