Governo de São Paulo adia retorno às aulas presenciais na rede estadual
Previsão era de que volta acontecesse a partir do dia 1º de fevereiro; ano letivo começará de forma híbrida
O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (22) que o retorno às aulas presenciais na rede estadual, previsto para o dia 1º de fevereiro, foi adiado. João Doria também disse que a presença dos alunos não será obrigatória.
“O governo tomou a decisão de adiar o início das aulas e suspender a obrigatoriedade presencial dos alunos na rede pública de ensino. Devido ao crescimento da pandemia, a secretaria estadual de Educação está suspendendo a obrigatoriedade da presença física dos alunos em sala de aula nas fases laranjas e vermelha do Plano São Paulo”, afirmou Doria.
Em seguida, o secretário da Educação, Rossieli Soares, afirmou que o ano letivo começará de forma híbrida, ou seja, tanto presencial como à distância. “As escolas continuam autorizadas a estarem funcionando, mesmo na bandeira vermelha. Existe uma alteração do calendário da rede estadual apenas, e uma regra da obrigatoriedade em relação à frequência dos alunos na bandeira vermelha e na bandeira laranja”, disse.
“O que nós tiramos foi a obrigatoriedade de enviar as crianças na fase vermelha e na fase laranja. A família poderá optar por mandar nesse momento. Quando chegar na [fase] amarela, a situação é outra”, declarou.
O estado passou para a fase vermelha do Plano São Paulo aos finais de semana e entre às 20h e 6h nos dias úteis. As medidas valem a partir da próxima segunda-feira, 25 de janeiro, e são válidas até 7 de fevereiro, quando haverá nova reclassificação.