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Bar é multado em 9 200 reais após desrespeitar decreto da prefeitura

Estabelecimento da região central foi alertado sobre determinação de fechamento de serviços não essenciais mais de uma vez

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 27 Maio 2024, 18h28 - Publicado em 6 abr 2020, 19h31
Comércio fechado na rua 25 de Março durante a quarentena
Comércio fechado na rua 25 de Março durante a quarentena (Rovena Rosa/Agência Brasil/Divulgação)
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A prefeitura de São Paulo multou um bar localizado na região da Sé por desrespeitar o decreto que determina o fechamento de serviços não essenciais na cidade de São Paulo em meio a pandemia da Covid-19. O estabelecimento foi multado no valor de 9 231,65 reais após ser alertado pela segunda vez pelos fiscais da prefeitura que não poderia abrir as portas.

A Vejinha procurou a administração municipal para obter mais detalhes sobre as ações de fiscalização para o cumprimento do decreto publicado por Bruno Covas em 19 março. A Secretaria de Comunicação afirma que desde o dia 20 de março cerca de 2 000 agentes da prefeitura atuam na cidade alertando vendedores ambulantes e localizando estabelecimentos de serviços não essenciais que insistem em permanecer abertos.

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Até esta segunda (6) cinquenta endereços foram interditados por não cumprirem as normas. Apenas o bar da Sé foi multado e também teve o alvará de funcionamento cassado, depois de ser fechado pela segunda vez pelos fiscais. Do total de locais interditados pela gestão, 23 destes eram bares e lanchonetes, seis eram estacionamentos, três eram salões de beleza e dois eram comércios de conserto de celular. Na lista constam também uma academia, comércios de bebidas, colchões, cosméticos, motos, uma sorveteria e uma tabacaria.

O bairro que lidera com comércios lacrados é a Sé, com vinte. Em seguida aparece a Lapa, com dez. Guaianases teve quatro e Perus três. Mooca contabiliza dois. Locais como Aricanduva, Ermelino Matarazzo, Ipiranga, Parelheiros, Penha, Santana e Tucuruvi tiveram um estabelecimento fechado cada.

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É possível denunciar locais que quebrem a determinação municipal pelo telefone 156 e também pelo aplicativo SP156. A Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia afirma que recebeu, até o momento, 9 744 denúncias do tipo.

Reiteramos que o objetivo não é multar, mas, sim, evitar aglomerações para reduzir o risco de transmissão do coronavírus para proteger a população, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, diz a prefeitura.

Os comércios que podem seguir funcionando na cidade são: supermercados, padarias, farmácias, postos de gasolina e lojas de conveniência e pet shops.

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