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Barbárie no Rio: congolês morto cobrava salário de R$ 200,00, diz família

Moïse Kabamgabe, de 24 anos, foi espancado até a morte; um homem, cuja identidade não foi revelada, confessou ter participado do crime

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 fev 2022, 16h41 - Publicado em 1 fev 2022, 16h39
Moïse Mugenyi Kabagambe: jovem foi espancado até a morte
Moïse Mugenyi Kabagambe: jovem foi espancado até a morte (Reprodução/Veja SP)
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O jovem congolês Moïse Kabamgabe, espancado até morte no Rio de Janeiro, cobrava suas diárias de trabalho: R$ 200,00. A informação foi divulgada pela deputada estadual Dani Monteiro (Psol), que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), e pela família de Moïse.

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Ativistas do movimento negro realizaram um protesto. Testemunhas disseram que enquanto era espancado Moïse pediu para não morrer. De acordo com uma das linhas de investigação, os homens que bateram no jovem eram seguranças do quiosque.

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Um homem que não teve a identidade revelada disse ser um dos que agrediram Moîse. A Polícia Civil ainda não confirmou a versão dele, que prestará depoimento na tarde de hoje. “A gente não queria tirar a vida de ninguém, nem porque ele era negro ou de outro país”, afirmou ele ao SBT Rio.

O homem disse que Moïse tentou agredir um homem dentro do quiosque. Três pessoas teriam tentado evitar a violência, o que deu início ao espancamento. A família do jovem, no entanto, diz que ele apenas cobrava os dias de trabalho.

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