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Bolsonaro visita Ceagesp, que registra aglomeração de centenas

Presidente disse que não vai deixar que "ratos sucateiem" e "privatizem" o entreposto; gestão Doria quer transferir a administração para iniciativa privada

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 Maio 2024, 09h44 - Publicado em 15 dez 2020, 18h43
Bolsonaro no Ceagesp
Bolsonaro no Ceagesp (Reprodução/Veja SP)
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (15) que não há espaço em seu governo para privatização da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). A declaração foi dada durante uma visita à empresa, na zona oeste da capital paulista, para a reinauguração da Torre do Relógio, um monumento reformado por comerciantes e que foi pintado de verde e amarelo. A visita gerou aglomeração de centenas de pessoas, muitas sem máscaras.

“Aqui, quando se fala de privatização, quero deixar bem claro. Enquanto eu for presidente da República, essa é casa de vocês”, afirmou o presidente. Ele também afirmou que não vai deixar que “ratos sucateiem” e “privatizem” o entreposto. O governo estadual pretende transferir a administração da Ceagesp para empresas privadas.

A Ceagesp foi criada em 1969 pelo governo do estado de São Paulo, mas passou a ser controlada pelo governo federal a partir de 1997, e atualmente está vinculada ao Ministério da Economia. Esta foi a primeira visita de um presidente da República ao galpão do Ceagesp.

Durante a visita, Bolsonaro destacou o trabalho do diretor-presidente do entreposto, Ricardo Augusto Nascimento de Mello Araújo, que assumiu o cargo no final de outubro. Araújo é coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo, e ex-comandante da Rota.

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“Não vim inaugurar nada aqui, vim fazer uma visita técnica, conversar com o novo presidente, que deu uma nova dinâmica a esse entreposto. Tudo que passa pela nossa mesa passa por aqui”, afirmou Bolsonaro. Ele lembrou que, entre outras iniciativas, o novo diretor-presidente acabou com a obrigatoriedade de pagamento de R$ 60 por mês para cada um dos 4 mil carregadores guardarem seus carrinhos.

“Para pessoas humildes, isso faz falta, é muito dinheiro. Ele acabou com isso num primeiro momento”, disse o presidente aos permissionários durante um discurso no galpão do entreposto, acompanhado por centenas de comerciantes. Ainda de acordo com Bolsonaro, Mello Araújo assumiu com “carta branca” para nomear os diretores e tomar decisões para combater supostas irregularidades na empresa.

“Temos vários problemas aqui, como os contratos de lixo e de segurança, que estão sendo revistos. Outras coisas também, os senhores podem ter certeza, trazendo ao conhecimento do coronel Mello Araújo, esses problemas serão resolvidos. Nós não compactuaremos com a corrupção”, acrescentou.

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Protesto

Um grupo de manifestantes que estava do lado de fora da Ceagesp pedia “vacina já”. Um dos manifestantes, que gritou “gado” a apoiadores do presidente”, foi retirado do local por policiais.

Com informações da Agência Brasil 

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