Brahminha vira palco dedicado ao jazz
Espaço antes ocioso do Bar Brahma desperta como um bom esconderijo para ouvir o gênero ao vivo
Localizado nos fundos do histórico Bar Brahma, o Brahminha sempre foi uma espécie de patinho feio do endereço instalado desde 1948 na emblemática esquina da Ipiranga com a São João. A situação pode ter começado a mudar cerca de um mês atrás, quando os responsáveis pelo clube Jazz nos Fundos, em Pinheiros, assumiram a direção artística do ambiente.
+ Dive Bar & Diner leva o clima alternativo do Baixo Augusta aos Jardins
+ Cinco motivos para não perder “Bom Retiro 958 Metros”
Desde então, o lugar vem recebendo bons combos jazzísticos, entre eles os trios do pianista Pepe Cisneros e do guitarrista Michel Leme. Intimista, à meia-luz e com um certo ar decadente, o espaço combina em cheio com o estilo. Os shows rolam das 21h30 à meia-noite (exceto quartas e domingos) e, o melhor, nem é preciso atravessar o burburinho do Bar Brahma — há uma entrada independente, na Avenida Ipiranga.
Além de chope (Brahma) bem tirado, nas versões claro (R$ 5,50) e black (R$ 6,40), a carta de bebidas destaca os drinques, executados pelo barman André Ribeiro. O clássico dry martini (R$ 17,00, com gim inglês) não chegou tão gelado como era de esperar. Por outro lado, agradou o refrescante martíni de lima-da-pérsia e hortelã (mesmo preço), ainda fora do cardápio. A lista de petiscos segue a linha convencional. Entre as pedidas estão o canapé de carpaccio montado na torradinha e coberto por pesto de alcaparra (R$ 27,50 a porção) e o sanduíche de filé-mignon e mussarela no pão francês (R$ 29,90), guarnecido de batata frita. Quem inclui o nome na lista tem direito a chope em dobro a noite inteira.
BEBIDAS ✪✪ | AMBIENTE ✪✪✪ | COZINHA ✪✪