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Buenos Aires: guia para encontrar as melhores lojas e produtos

Com a valorização do real, 400 000 paulistanos devem encher suas malas nos comércios de ruas, shoppings e outlets da capital argentina neste ano

Por Manuela Nogueira, de Buenos Aires
Atualizado em 14 Maio 2024, 09h02 - Publicado em 12 nov 2010, 22h40

Buenos Aires está exatamente ao ponto. Ou melhor, a punto, como dizem os portenhos. A terra das parrillas, dos vinhos malbec e dos alfajores nunca esteve tão saborosa. Em novembro, a temperatura sobe e o clima fica ideal para caminhar por suas quadras planas, cheias de praças e jardins. Mas o que faz deste o momento ideal para uma visita é de ordem econômica: 1 real está valendo 2,3 pesos, a melhor cotação da última década.

+ Veja mapa com todas as lojas de Buenos Aires

Por isso, ao lado de assistir a um jogo do Boca Juniors no tradicional estádio La Bombonera, admirar a arquitetura de inspiração europeia e provar um suculento ojo de bife, entregar-se às compras na capital argentina se transformou em um programão. Isso com passagens aéreas a partir de 900 reais (ida e volta) e menos de três horas de voo.

“Tudo aqui é muito mais barato que em São Paulo”, surpreendeu-se a advogada Julia Rabinovici, em sua segunda visita ao local. Ela comprou vinhos, objetos de antiguidade e roupas. “No Brasil, gastaria 50% a mais nesses produtos.”

Segundo a Secretaria de Turismo portenha, o país que mais envia visitantes a Buenos Aires é justamente o Brasil. Estima-se que 400 000 paulistanos devam visitar a cidade ao longo deste ano. Os brasileiros representam nada menos que 36% de todos os viajantes. Para efeito de comparação, a nação que ocupa o segundo lugar, o Chile, contribui com quase 9%. Tem mais: somente no primeiro semestre, consumimos 440 milhões de reais na cidade, um crescimento de 59% em relação ao mesmo período de 2009.

“Por causa dos preços interessantes, esta é a quarta vez que venho”, conta a consultora de moda Geni Ribeiro. “Os estilistas e as marcas locais são o que mais me atrai aqui.” Como ela, os brasileiros já representam 50% dos clientes da Juana de Arco, loja hype da estilista Mariana Cortés, em Palermo Soho. Também são maioria no outlet da Nike, em Villa Crespo, e na loja chiquérrima da Ermenegildo Zegna, na Avenida Alvear. E um último aviso: ninguém precisa se arriscar no portunhol. Na hora de vender, nossos hermanos entendem português muito bem.

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DICAS ESPERTAS

AEROPORTO

Os voos descem em Ezeiza, a 22 quilômetros (ou 50 minutos) do centro. Uma corrida de táxi até os hotéis daquela região custa, em média, 56 reais. Para quem viaja sozinho e para casais, uma boa opção é pegar o ônibus executivo da Manuel Tienda León (www.tiendaleon.com.ar), que cobra 19,50 reais e deixa os passageiros no Terminal Madero (Avenida Madero, esquina com a Plaza San Martín).

AGÊNCIAS

Mais de vinte agências de viagem vendem pacotes para Buenos Aires. Eles incluem passagem aérea, hospedagem, traslado e city tour. Antes de fechar o negócio, a dica é comparar a qualidade do hotel. Algumas agências são: Agaxtur (3067-0900, www.agaxtur.com.br, 1 120 reais por pessoa, de sexta a domingo); CVC (2191-8911, www.cvc.com.br, 1 700 reais por pessoa, de sexta a domingo); Fenix (3120-7200, www.fenixtur.com.br, 1 200 reais por pessoa, de sexta a domingo); e TAM Viagens (3274-1313, 0800 555200, www.tamviagens.com.br, 1 400 reais por pessoa, de sexta a domingo).

HOSPEDAGEM

Para escolher seu hotel na capital argentina, consulte o www.booking.com. As diárias costumam ser mais baratas quando a reserva é feita pelo site, parceiro da maioria das hospedagens portenhas. Nele é possível ver fotos, descrições e descontos de cada estabelecimento.

SEGURANÇA

Assim como muitas metrópoles, Buenos Aires sofre com problemas de criminalidade. Valem, portanto, as mesmas recomendações conhecidas por quem mora em São Paulo: evite exibir joias, relógios caros e câmeras chamativas. Em restaurantes, fique atento às bolsas. Cuidado com celulares e carteiras em ruas lotadas como a Calle Florida. Um crime que tem se tornado comum na capital argentina é o roubo dentro de hotéis. Por isso, guarde documentos e dinheiro no cofre.

TÁXI

Por causa do preço vantajoso, os táxis são o meio de transporte preferido pelos turistas. A tarifa é composta de uma bandeirada de 2,50 reais e um adicional de 25 centavos a cada 200 metros. Algumas empresas de radiotáxi são: City Tax (4585-5544), Radio Taxi Blue (4777-8888) e Taxi Premium (4374-6666).

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■ O DDI da Argentina é 54 e o código de Buenos Aires, 11.

MI PLATA QUERIDA

ALFÂNDEGA

Quem viaja de avião para o exterior pode gastar no máximo 500 dólares em compras — sobre o excedente cobra-se 50% de imposto. Boa notícia para os viajantes: desde outubro, celulares, máquinas fotográficas, relógios, roupas, sapatos e cosméticos não entram mais nessa cota.

CÂMBIO

O melhor negócio para os brasileiros, geralmente, é trocar dinheiro na Argentina. Ao chegar a Buenos Aires, a reportagem de VEJA SÃO PAULO comparou as tarifas do Banco de La Nación (www.bna.com.ar, ☎ 4480-0241) com as do Global Exchange (www.globalexchange.es, ☎ 0800-345-1313), ambos em Ezeiza. O primeiro usava uma cotação em torno de 15% mais barata.

CARTÃO DE CRÉDITO

Ele é útil, mas tem duas desvantagens. A primeira é a incidência de IOF, de 2,38% sobre o total dos gastos. Outra é o risco de flutuação do câmbio — no dia do fechamento da fatura, o valor é convertido para dólares e, só então, para reais.

TAX FREE

Repare nas lojas que têm o selo Tax Free na vitrine. Elas participam do programa que reembolsa o turista pelos impostos pagos em produtos locais. Na loja, peça o comprovante do Tax Free, que deve ser apresentado com a nota fiscal e carimbado no aeroporto — o guichê fica no térreo, entre os das empresas aéreas. Em Ezeiza, é preciso ir também a outro balcão, no 2º andar, para resgatar seus créditos, em forma de desconto na fatura do cartão.

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ATENÇÃO AOS GOLPES

Turistas costumam ser vítimas de troca de notas válidas por frias. Muitas vezes, a fraude é cometida por taxistas, casas de câmbio extraoficiais e pequenos comerciantes. Fique atento nessas ocasiões e procure andar com dinheiro trocado.

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