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Carnaval 2022: confira destaques da primeira noite de desfile das escolas de samba do Grupo Especial em SP

Depois de dois anos, sete escolas se apresentaram na volta ao Sambódromo do Anhembi

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 abr 2022, 10h53 - Publicado em 23 abr 2022, 10h45
Escolas de samba desfilam no Sambódromo do Anhembi
 (Marcelo Messina/Liesa/Veja SP)
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Após um hiato de dois anos, sete escolas de samba do grupo especial inauguraram o carnaval paulistano no Sambódromo do Anhembi na noite da última sexta-feira (22). O desfile foi marcado por imagens de resistência, esperança e homenagens ao carnaval.

A Acadêmicos do Tucuruvi foi a primeira a entrar, por volta das 22h55. O enredo “Carnavais… De lá pra cá o que mudou? Daqui pra lá o que será?”, resgata os carnavais do passado e o samba como resistências A comissão de frente homenageou as 14 escolas do Grupo Especial exibindo o pavilhão de cada uma.

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Segunda a desfilar, a Colorado do Brás escolheu retratar a vida e a obra da escritora Carolina Maria de Jesus, Carolina – A Cinderela Negra do Canindé. O desfile contou a presença de uma rainha trans, Camila Prins.

A Tom Maior também elegeu um livro para o enredo. O escolhido foi O Pequeno Príncipe, do escritor Antoine de Saint-Exupéry e a obra cordelista de Josué Limeira e Vladimir Barros (O Pequeno Príncipe em Cordel). O passista-mirim Matheus Oliveira, de apenas 6 anos, roubou a cena no desfile.

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A Mancha Verde, com o enredo “Planeta Água”, teve problemas no começo do desfile. O braço de uma imagem de Mamãe Oxum quebrou antes da entrada da escola. Com um atraso de sete minutos, os integrantes conseguirem fazer o conserto e terminar a passagem dentro do tempo limite.

Antes da Unidos de Vila Maria entrar, a passarela precisou ser limpa para a retirada de óleo da pista. A escola só foi autorizada a desfilar após às 4h. Houve uma aparente falha no carro abre-alas, a escola iniciou o desfile dentro do tempo. O enredo abordou a vida pós-pandemia, a união e a solidariedade.

A Acadêmicos do Tatuapé, bicampeã do carnaval paulista e penúltima escola a se apresentar, cantou a história do café no Brasil e a Dragões da Real encerrou a madrugada  prestando homenagem ao compositor paulistano Adoniran Barbosa.

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Mais sete escolas desfilam no sábado (23): Vai-Vai, Gaviões da Fiel, Mocidade Alegre, Águia de Ouro, Barroca Zona Sul, Rosas de Ouro e Império de Casa Verde. O encerramento do ciclo carnavalesco será no dia 29 de abril, com o Desfile das Campeãs.

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