Pelo tanto de imposto que pagamos neste país, o certo seria o governo prover uma saúde pública de qualidade (“Operação complicada”, 6 de agosto). Mas ficamos à mercê desses convênios que, além de caros, nos atendem pessimamente. Eu me filiei a um plano em julho do ano passado e, em abril último, ao completar 44 anos, ganhei de presente um aumento de 46% na mensalidade. Neste mês, a fatura já veio com um novo acréscimo, de quase 12%. Ou seja, em um ano, a alta foi de 65%. Alexandre Fontana
É digna de registro a pequena preocupação que os brasileiros dedicam aos problemas em planos de saúde. Perdemos dinheiro três vezes e pouco recebemos. Pagamos impostos elevados pelo SUS, custeamos um plano de saúde e por fim recorremos a médicos particulares. Mais incrível ainda é constatar o excessivo destaque dado a eventuais problemas com telefonia. A caixa-preta da saúde oferece desafios mais instigantes do que um sinal de celular fraco. Roberto Meir
O presidente do sindicato dos taxistas deveria exigir melhorias na prestação de serviço, com carros limpos e motoristas educados (“Bandeirada da discórdia”, 6 de agosto). Aí não haveria a necessidade de queimar o veículo dos que fazem bem seu trabalho. Ademar Monteiro de Moraes
Clarisse, para as pessoas simples que recebem sua ajuda, deve parecer mágica ver seus sentimentos colocados em um papel (6 de agosto). Usando experiência de vida e boa vontade, a senhora se transforma na mensageira do amor, da saudade, da tristeza ou da alegria que moram no coração alheio. Parabéns! Maria de Carvalho Contrera
O centrão, como acabou chamado, tem uma mística inexplicável (“A Galeria Metrópole”, 30 de julho). Eu chego a conversar com suas sombras quando ali me encontro. Vale lembrar que foi nessa galeria que o restaurante chinês localizado no 1º andar lançou a comida por quilo aqui em nossa terra. Sérgio Di Sevo A precariedade dos serviços oferecidos pelo SUS e a legislação frouxa tornam os usuários reféns dos planos de saúde privados, que impõem reajustes muito acima dos índices de inflação. A reportagem mostra que muitas pessoas desistem de recorrer à Justiça para resolver os problemas, mas é possível entrar com ações nos juizados especiais cíveis. Robson Sant’Anna
Gostaria de manifestar preocupação com a reportagem, que pode causar insegurança ao setor. Estamos falando da necessidade de respeitar contratos legalmente estabelecidos, uma necessidade constitucional básica. O desrespeito ameaça a sobrevivência do sistema e penaliza a esmagadora maioria dos beneficiários, que acabam por pagar essa conta nos reajustes. Além disso, as questões dizem respeito à segurança do paciente. Atendemos 50 milhões de pessoas, com 1 bilhão de procedimentos por ano, entre consultas, exames, terapias e internações. Entendemos as críticas e temos o compromisso de melhorar a cada dia, mas nada poderá ser conquistado se não houver respeito ao que é estabelecido na lei. Arlindo de Almeida – Presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge)
A Unimed-Rio esclarece que tem 1,2 milhão de clientes e um índice de reclamações por atendimento na Agência Nacional de Saúde (ANS) equivalente a 3,42 por 10 000 clientes em todo o país. Só um de seus mais de 300 produtos teve a venda interrompida. Ex-clientes da Golden Cross que são atendidos em São Paulo podem ter experimentado dificuldades de adaptação com a Unimed, que tem buscado superar esses problemas com a revisão da rede hospitalar e a ampliação do quadro médico. Fabio Santos – Gerente de comunicação da Unimed-Rio
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