Pude perceber muita sagacidade e inteligência nas entrelinhas da importante reportagem “O dia em que saí da prisão” (27 de novembro). Temos de torcer para que o texto mereça a atenção das instituições e autoridades a que se destina (sem a vergonha da carapuça), inquestionavelmente: governamentais e sociopolíticas (principalmente), inclusive religiosas. Seria importante refletir sobre tão completas descrições e observações. Uma brilhante aula! Aldo Roberto Buontempo
Ao ver a foto de capa da Vejinha, tão forte, tão real e tão crua, considerei que essa imagem já responde a muitas das perguntas sugeridas na reportagem. Ao ler a matéria, pude imaginar a sensação de alguém que é jogado de volta no mundo, geralmente inóspito. Mais uma vez, uma bela reportagem para conhecimento e reflexão. Parabéns. Maria de Carvalho Contrera
Achei interessante a reportagem de Daniel Bergamasco com os ex-detentos. É muito difícil retomar a vida, pois o governo não dá suporte ao sistema carcerário, já que cada preso custa ao contribuinte 1 500 reais por mês. Esse valor seria equivalente ao da mensalidade de uma boa faculdade, mas a maioria dos egressos sai de lá com diploma em crime. Jardel Luis Zalotini
Se ao sair não há ninguém a esperar o egresso, em lugar nenhum ele é recebido com prazer, não consegue um trabalho honesto e tem de morar na rua, a reincidência é inevitável. Fausto Ferraz Filho
Emocionante o relato de pessoas que acabaram de sair da prisão. É importante que a sociedade tenha consciência de que essas pessoas já cumpriram sua pena e que agora deverão ter outra chance na vida, com a abertura do mercado de trabalho, por exemplo. Ainda, infelizmente, existe o preconceito contra ex-presidiários, porque a sociedade, em sua grande maioria, não acredita na reforma do ser humano. Ruvin Ber José Singal
Junto com o alvará de soltura, a Justiça poderia elaborar e entregar ao egresso, caso seja de seu interesse, um currículo que demonstre como foi seu comportamento dentro do sistema penitenciário. Esse currículo ajudaria a demonstrar que suas atitudes e seu comportamento foram e são compatíveis com a sua volta à sociedade e, principalmente, com o seu retorno ao mercado de trabalho. Arcangelo Sforcin Filho
Fiquei emocionado e orgulhoso ao ler a reportagem “Pioneiros da cidade” (27 denovembro). Meu pai, Mário Gomes d’Almeida, foi o primeiro gerente do antigo supermercado Peg Pag. A foto remeteu a lembranças muito boas. Ele contava sobre seu dia a dia de trabalho, quando ficava na entrada da loja recebendo os consumidores e explicando como funcionava aquela nova forma de fazer compras. Havia uma catraca para marcar o número de clientes, e muitos deles pensavam que precisavam pagar para entrar. Muito legal. Parabéns! Pedro Gomes d’Almeida
Ao ler a reportagem “Árvore genealógica” (27 de novembro), soube da fortuna gasta pelos shopping centers da cidade com decorações de Natal — sem desmerecê-las, mesmo porque são belíssimas. Cumpre, porém, observar e destacar em especial a decoração de Natal do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. É toda feita com material reciclado, coletado durante o ano inteiro. Cada um dos passos de sua produção conta com mão de obra de cooperativas, sendo assim um belo exemplo de cidadania. Além disso, tem uma beleza ímpar. Selma Feldman
Gostei da crônica sobre o restaurante peruano do centro (“O peruano do centro”, 20 de novembro). Eu sou peruana e vivo há quinze anos neste maravilhoso país. Mas fiquei com gosto de quero mais. Seria interessante saber a sua opinião sobre a comida do restaurante. Ou será que vem uma segunda parte da crônica? Rosa Torrejon Reyna
Sou assinante de VEJA há aproximadamente 33 anos e sempre fui fã das crônicas da última página da revista. Durante todo esse tempo li e curti todas as histórias, e atualmente gosto das escritas por Matthew Shirts. O que mais me impressiona é saber que ele, que é imigrante, narra esta cidade com olhos poéticos e mostra pormenores conhecidos pelos paulistanos, além de fatos e lugares pitorescos desconhecidos da grande maioria, como foi o caso do restaurante peruano. Concordo que o paulistano adora comer fora, mas também acho que a maior parte dos estabelecimentos perdeu um pouco a noção dos preços. Elisa Marcelino
Matthew, adoro ler suas crônicas na Vejinha. Parabéns! Temos algo em comum: somos adeptos da gastronomia de aventura. Carlos Malachim
A respeito da nota “Sob a Avenida Europa”, publicada na seção Terraço Paulistano (20 de novembro), gostaria de registrar que, embora eu realmente pertença à família dos proprietários das Lojas Marabraz, não mantenho nenhuma relação com a administração da empresa. Esclareço também que o valor publicado do investimento no clube não é uma informação oficial. Abdul Fares
Gustavo Rosa realmente conseguiu ocupar um lugar de destaque no cenário das artes plásticas (“Vou alçar altos voos”, 20 de novembro). O colorido e o bom humor de suas obras sempre encantaram. Conhecia o Gustavo há mais de quinze anos. Gostaria de registrar um momento em que tive a felicidade de trabalhar com ele, em uma exposição de suas obras no Hospital Israelita Albert Einstein. No livro de visitas, os relatos eram emocionantes. Assinalavam quanto, ao passarem por lá, parentes e pacientes se sentiam revigorados com a alegria de seu quadro. O céu deve estar mais colorido! Telma Ribas Paschoal
Prezado Ivan, seu artigo “De menor” (13 de novembro) é de suma importância. Tenho 68 anos. Com 12, já trabalhava meio período. Hoje, o menor de idade não pode trabalhar, mas rouba, vende drogas, assassina… Precisamos de leis mais severas. Aron Glinoer