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Cartas sobre a edição 2172

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 18h43 - Publicado em 9 jul 2010, 20h37

ASSUNTOS MAIS COMENTADOS

52%

Ivan Angelo

16%

Detran (capa)

10%

Tiago Leifert

5%

Guarapiranga

17%

Outros

DetranDe tempos em tempos aparece na mídia um novo escândalo no Detran (“Pontuadores profissionais”, 7 de julho). Venda de habilitações, pagamento para não realizar provas, falsificação de documentos e agora fraudes na pontuação. O problema está no próprio departamento, que dificulta ao cidadão o acesso direto para que, então, entrem em cena o despachante ou as autoescolas, que vendem facilidades, sempre com a ajuda interna de algum funcionário. Sugiro que seja feita uma matéria entrevistando motoristas para mostrar que quase todos, se não todos, tiveram alguma experiência desagradável relacionada ao Detran.

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CARLA MUNER KROLL

É louvável a ação do Detran para combater as fraudes contra as autuações de trânsito. Porém, o departamento deveria cumprir seu dever de casa investigando permanentemente a venda ilegal de carteiras de habilitação por despachantes que periodicamente frequentam o noticiário. Eles são sempre flagrados por câmeras escondidas vendendo facilidades, mas, quando o assunto esfria, reincidem no crime.

ROBSON SANT’ANNA

É interessante observar que apenas 5% das infrações do trânsito são relativas a avançar semáforo. Ultimamente, tenho notado muitos motoristas ultrapassando o sinal vermelho. Cabe a pergunta: os fiscais têm se tornado mais tolerantes com esse tipo de infração?

RODRIGO DE CASTRO FREITAS

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É sempre interessante ler reportagens elucidativas sobre temas tão complexos como o sistema de multas brasileiro. Já morei em outros países e digo que viver aqui é extremamente complicado. Temos de tomar cuidado com pegadinhas como a da Avenida 23 de Maio. De um dia para o outro, a velocidade máxima da via foi reduzida de 80 para 70 quilômetros por hora. Por que baixaram? Qual foi o critério? Para mim, o intuito é claro: absorver mais alguns milhões graças a motoristas desavisados. Falar ao telefone enquanto se dirige chega a ser uma verdadeira necessidade nos dias de hoje. Acredito que leis não faltem no Brasil. Faltam, sim, boas medidas, que de fato possam ser aplicadas.

RODRIGO DRACXLER

Tiago Leifert

O Tiago Leifert quebrou o padrão global (“Ele tem fome de bola”, 7 de julho). Viva o primeiro VJ da Globo!

LUIZ GUIMARÃES

Parabéns à revista por reconhecer uma das melhores coisas que aconteceram na TV desde o último ano: o surgimento de Tiago Leifert em âmbito nacional. Isso é reflexo do que ele fez em São Paulo ao transformar um programa de esportes da hora do almoço em um programa de entretenimento com grande dose de bom humor. E não se trata apenas de formato, mas do carisma do Tiago, pois fizeram a mesma mudança no Rio de Janeiro e, ainda assim, o que se tem é um programinha de esportes insosso. Parabéns a esse profissional que mudou a cara do ‘Globo Esporte’. Até o Galvão Bueno o respeita.

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ROBERTO PINHEIRO MACHADO

Simplesmente fantástica a reportagem com o apresentador Tiago Leifert. Adoro o jeito descontraído e curioso de suas análises esportivas. Além de ser um grande profissional, ele esbanja carisma e consegue trazer para o sofá até mesmo pessoas que não curtem futebol. Está arrasando à frente do ‘Central da Copa’, e espero que a Globo dê mais espaço a ele na programação após esse evento. Sou seu fã, Tiago.

MARCOS DA ROCHA

Assisto todos os dias ao ‘Globo Esporte’, comandado pelo Tiago, e, se preciso sair, procuro conciliar os compromissos para estar em casa no horário dele. Sou uma senhora que gosta de esportes e só tenho a dizer uma coisa: esse menino me conquistou.

MARILENE OLIVEIRA

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Tenho 56 anos e não assistia ao ‘Globo Esporte’ por achar o programa chato e sério demais. Depois da chegada do Tiago Leifert, passei a gostar, pois ele dá leveza ao programa. É espirituoso, inteligente e espontâneo.

GRACIA TORGA

Guarapiranga

Gostaria de parabenizá-los pela excelente reportagem sobre o caos que vive a represa (“Sim, é a Guarapiranga”, 7 de julho). Se nosso país vai levar a sério a dura missão de sediar uma Olimpíada, não pode deixar a raia da maior cidade da América Latina literalmente jogada no esgoto. A vela é o esporte que mais trouxe medalhas olímpicas para o Brasil, fruto principalmente do trabalho exemplar de Robert Scheidt. É natural que ele se torne ídolo e seja seguido por dezenas de fãs mirins, que encontram na nossa represa o local ideal para a prática da vela. Qualquer cidade do mundo que tenha um lago ou uma represa valoriza seu entorno. A vela é suave como o lago, não polui, não faz barulho e enche os olhos e o coração dos espectadores.

RODRIGO FIÚZA

A vegetação flutuante tornou a represa um criadouro de mosquitos. O último verão foi terrível e o próximo poderá ser ainda pior. Isso porque as plantas são abrigos mais que perfeitos para as larvas desses insetos, que passam a proliferar como nunca. O Centro de Controle de Zoonoses sabe que já temos na represa o mosquito que é o vetor da febre do Nilo. É um problema de saúde pública que pode assumir proporções catastróficas a partir da Zona Sul da cidade, alastrando-se rapidamente. Como velejador e esquiador, frequento a represa há quase cinquenta anos. Na década de 60, cheguei a beber daquela água, quando aprendi a velejar com o meu avô. Levávamos até umas canequinhas de alumínio a bordo. Hoje, no entanto, para preservar a minha saúde, tenho de controlar a vontade de entrar na represa. A água está fétida, parece um meio de cultura, um esgotão.

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MARIO DE CARVALHO FONTES NETO

Ivan AngeloAcabei de ler “Um ano” (7 de julho) e fiquei tocada com sua sensibilidade e gentileza. Foi uma das melhores crônicas que li sobre Michael Jackson. Sensibilidade e fragilidade não são sinônimos de fraqueza, mas de escolha de uma vida mais próxima de nós mesmos, não de como as pessoas nos enxergam, mas de como nós nos enxergamos e buscamos reciprocidade.

MARIA ODETE FERREIRA

As pessoas que julgam não encontram tempo para entender. Infelizmente foi o que aconteceu com Michael. Mas hoje sua crônica lavou minha alma. Muitíssimo obrigada por suas palavras.

ELAINE CRISTINA

Sempre fui admiradora de Michael Jackson, desde quando ele era apenas um garotinho. A sua crônica me emocionou muito. Nunca pensei que iria sentir tanto a sua morte prematura. Saudade, Michael.

ELENA JUDICA

Nunca fui fã de Michael Jackson, mas acabei apresentada a essa outra face do grande compositor e cantor ao assistir à gravação de ‘This Is It’. Fiquei impressionada com sua suavidade ao falar com os bailarinos — fui bailarina por muito tempo e sei como isso é importante. Ele tinha fineza para argumentar seu ponto de vista e exigir as coisas como queria apenas falando baixo, pedindo por favor. Nenhum grito, nenhuma agressão verbal, nenhuma humilhação nem atos de estrelismo.

CAROLINA MACHADO D’AVILA

Ivan Angelo descreveu o que eu e muitas outras pessoas, creio, sentem a respeito de Michael Jackson. O tributo prestado, sem a costumeira louvação, é uma homenagem gentil e delicada, para usar os mesmos adjetivos do autor.

IDA SIMÕES

Sua crônica foi uma das mais justas, delicadas, verdadeiras e tocantes que já li. Aplaudo-o intensamente por afirmar que “a delicadeza tornou Michael Jackson uma pessoa superior”. Ainda bem que alguém consegue enxergar que o que nos difere de outros animais são a delicadeza e a educação. Parabéns por sua sensibilidade, por ser ainda capaz de apreciar o que é belo.

JANE CRISTINA B. DA SILVA

Sua crônica conseguiu traduzir o que sinto sobre essa pessoa doce, essa criança aprisionada que foi Michael Jackson. Muito obrigada pelo presente que é ler seus textos, que significam se afastar da aspereza e da grosseria. É bom sair dessa impermeabilização de todo dia: você se protege um pouco do mundo cruel, mas também perde tantas oportunidades de estar feliz em pequenos momentos.

LILIAN PINHEIRO DE BRITO

Terraço Paulistano

Concordo em gênero, número e grau com o medo da modelo Fluvia Lacerda de não achar roupas para o seu tamanho no Brasil (“A guerra das gordinhas”, 7 de julho). Tenho um perfil parecido com o dela e também não consigo encontrar. Comprar camisas, então, é impossível! E não estou falando somente de lojas populares, mas sim de marcas famosas e caríssimas. Cheguei a experimentar blusas tamanho GG que não chegavam nem perto de fechar no busto. Sem contar a cara feia e o desdém de muitas vendedoras, que temem que eu manche o perfil da loja com todo o meu tamanho. Amo quando tenho a oportunidade de viajar para o exterior, pois sei que voltarei com muitas peças novas para meu armário. E, pasmem, algumas chegam a ser tamanho P. Onde será que está o erro? Com certeza não está no comentário de Fluvia, mas sim no nosso povo, que valoriza apenas marcas e corpos perfeitos.

CLAUDIA L.S. HORIKAWA

Encontrar roupas de qualidade para gordos no Brasil é algo muito difícil. Visto manequim 52 e peno para achar peças com boa alfaiataria e que caiam bem em mim. No geral, os lojistas e os pseudoestilistas para gordos só fazem roupas redondas e com estampas com fauna e flora bem grandes, como onças, borboletas, flores vermelhas, além de calças justas. Conheço muitas lojas para tamanho GG, e sempre que abre uma nova vou visitar para ver a qualidade dos modelos. Decepção é o que ocorre em boa parte das vezes. Ser uma gorda elegante, com ternos bem cortados, camisas clássicas, vestidos de festa bonitos, que fazem você ser uma pessoa como outra qualquer, e não um carro alegórico, só é possível em poucas lojas, e a um preço alto. Talvez daqui a uns dez anos tenhamos roupas que realmente um gordo consiga usar sem ser apontado como ponto de referência nas ruas.

ROSANGELA SOUSA

Roteiro da Semana

Agradeço a visita da revista ao Kosebasi e a crítica publicada no último fim de semana (“Um turco de estirpe no Itaim”, 7 de julho). No domingo, tivemos mais de 300 couverts e fila de espera de uma hora e trinta minutos.

SOUHEIL C. SALLOUM

Caroline Celico

Ainda sobre a reportagem “Amém para a senhora Kaká” (30 de junho), gostaria de deixar aqui a minha concordância integral com o que dizem os leitores Cynthia Matozinho e Fausto Filho sobre Caroline Celico e associadas. Quero acrescentar que seguir os passos de Jesus sem usar sandálias de marcas famosas ninguém quer. É muita hipocrisia mesmo!

LUCILIA STRAMASSO

Caroline Celico é milionária, jovem, linda, casada com um dos homens mais cobiçados do mundo e evangélica. Que mal há nisso? A ‘Bíblia’ não diz que os ricos não herdarão o reino dos céus. Muito pelo contrário. Jesus diz: “Vim para que todos tenham vida e vida em abundância”, conforme o versículo 10 do capítulo 10 de João. Jesus veio para toda criatura, independentemente de classe social ou etnia. Quem além de Deus conhece as intenções do coração dela e suas ações? A desigualdade social existe, mas não é culpa de Caroline nem de milionário algum do nosso país. NÚBIA DE OLIVEIRA RIOS

 

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