Já temos em quem votar para prefeito da cidade de São Paulo: Michael Bloomberg (“Experiências que vêm de fora”, 8 de junho). O voto será anulado? E daí? Ao menos votamos bem.
FAUSTO FERRAZ FILHO
A excelente reportagem ilustra bem a diferença entre o político formado no setor empresarial, com larga experiência na esfera privada, como é o caso do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e o que só transita no terreno movediço da política e se cerca de quadros que conhecem pouco a administração pública, mas são mestres em ações muito mais voltadas para os seus interesses do que para a qualidade de vida da população. Bloomberg vem se mostrando ousado, corajoso, enfrentando seus críticos com realizações que são compreendidas porque trazem benefícios duradouros. Ele valoriza o humano e limita o uso dos veículos para que eles não transformem os pedestres em meros coadjuvantes de um cenário em que as pessoas praticamente não têm vez nem espaço, como ocorre em São Paulo e em outras megalópoles.
JAIME LEITÃO RODRIGUES
Sugiro ao prefeito Kassab e a todos os outros prefeitos que se utilizem da marca de Bloomberg, que é fazer uma metrópole funcionar de forma eficiente, e apliquem em suas respectivas cidades as ideias que deram certo. Temos realmente de concordar com a última frase da reportagem de VEJA SÃO PAULO: “Ao contrário de muitos de nossos homens públicos, a prioridade de Bloomberg não é a de cumprir uma agenda política, mas sim a de fazer a cidade funcionar”.
YURI DE OLIVEIRA PEREIRA
Não existe termo de comparação entre Nova York, Paris e São Paulo. Nova York possui 368 quilômetros de metrô, Paris, 213 quilômetros, enquanto São Paulo tem meros 70,6 quilômetros. Devemos também levar em consideração que carretas mastodônticas não transitam por dentro de Nova York nem de Paris. Motoboys em alta velocidade também não circulam entre veículos causando acidentes que diariamente contribuem para parar São Paulo.
ALVARO LIGOTTI
É discutível a medida do senhor Bloomberg de fechar a Times Square para pedestres e colocar cadeirinhas de sol no meio da rua. Para os turistas deve ser uma medida interessante, mas será sensato acreditar que as pessoas queiram “relaxar” diante do caos visual que a praça representa? Não seria melhor que fossem relaxar nos bons parques criados pelo prefeito? Além disso, proibir o fumo em lugares públicos é uma flagrante medida autoritária, pois a fumaça do cigarro se dissipa no ar em espaços abertos e não prejudica terceiros. Lembra-me as figuras detestáveis de morte e doenças estampadas nos maços vendidos no Brasil. Por essas e outras, como o fato de não ter resistido à tentação do terceiro mandato, o prefeito de Nova York realmente merece o apelido de “Hugo Chávez”.
LUIS ANDRÉ
A ideia de criação do High Line Park para a recuperação de área degradada em Nova York provavelmente veio de Paris, com o Promenade Plantée, que liga a região da Ópera da Bastilha à porta que dá para o Zoo.
ANA SOUZA
Os Estados Unidos estão evoluindo muito com a questão do combate aos crimes, estabelecendo estratégias bem-sucedidas. Deveríamos seguir o mesmo modelo dessa política americana, principalmente no que diz respeito à segurança.
ERIC ITO
Em referência à reportagem “A nova face da intolerância” (8 de junho), senti um misto de desânimo e apreensão ao saber que atitudes tão radicais ainda são tomadas e descritas como direito de expressão. Afinal, se esses skinheads acreditam que podem e devem expressar o que sentem em relação a homossexuais e usar métodos agressivos para tal, por que é que os homossexuais não podem expressar aquilo que são? Numa sociedade cada vez mais liberal e compreensiva, deixam de ser aceitáveis a presença e a manifestação de tais grupos violentos.
ANA CAROLINA VICENTE
Li com certo saudosismo a reportagem “Próximos da estação final?” (8 de junho). Mas realmente não faz mais sentido desperdiçar o tempo de um ser humano nesse tipo de atividade. Melhor que se reduzam os custos e, assim, quem sabe, se viabilize uma melhora salarial ao motorista, que por ora ainda é indispensável, já que a redução do preço da passagem para o consumidor não acontecerá hoje nem nunca!
FRANCISCO RODRIGUES LIRA
É fora de mão um país que está se desenvolvendo lentamente como o Brasil pensar em substituir o homem por máquina. Não que a máquina não seja eficiente, mas, nesse caso, tirar 60% dos cobradores de ônibus e manter só as máquinas de Bilhete Único não é algo em que devemos pensar agora, diante da tal economia e da sociedade em que vivemos. O cobrador não tem só a função de cobrar e fiscalizar os bilhetes de idosos e estudantes. Ele também ajuda na hora em que alguém precisa de uma informação e alerta os passageiros sobre os pontos em que devem descer, além de ser mais um brasileiro empregado.
MARCELLA PINZETTA
Fiquei emocionada e feliz ao conhecer a ação altruísta da gerente do Centro de Zoonoses, Ana Claudia Furlan Mori (“A festa dos vira-latas”, 8 de junho). Ela está disposta a praticar uma ação tão simples e ao mesmo tempo tão gratificante: arrumar um lar para animais abandonados.
CAROLINA DUTRA BACCHIN
Não apenas a medida deve ser elogiada, mas também o fato de a revista divulgar atitudes como essa, na tentativa de conscientizar aqueles que associam bichos de estimação a pedigrees e nomes de raças. A exemplo do que ocorre com as pessoas, os animais parecem valer pelo “nome” e “sobrenome-pedigree” que carregam, e não pelo carinho, companheirismo e fidelidade que demonstram ao ser humano.
LEONARDO ALVES DE MELO
Tão importante quanto iniciativas desse gênero, que possibilitam aos animais encontrar um lar e aos seus novos donos estabelecer uma relação de carinho e amizade, é a divulgação dessas atividades. Ao mesmo tempo, deveriam ser criadas políticas públicas de modo a coibir práticas como o abandono e os maus-tratos aos bichinhos, alicerçadas na organização de campanhas de educação e castração, bem como na aplicação de penas maiores a quem maltratasse ou largasse à própria sorte os animais. Vale lembrar que eles são tutelados pelo estado.
SILVIA PERLOV
É impossível deixar de mencionar a maravilhosa trajetória do garçom Luiz de Oliveira (“O ícone do Bar Léo”, 8 de junho). Luiz, além de ter trabalhado no restaurante Salada Paulista, foi uma pessoa de confiança e de extrema amabilidade. Sou o filho caçula do Fritz, do Salada Paulista, e recordo que, em todas as festas familiares que meu pai realizava, ele sempre servia a toda a família e aos convidados. Luiz, ainda tomaremos um chope juntos. Feliz aniversário pelos 90 anos. É lamentável que você não vá viver mais noventa para ensinar aos que estão chegando ou aos que já estão na profissão como ser gentil, prestativo, amável e discreto.
WANDERLEY HEE
Na excelente reportagem ficou faltando citar um conjunto residencial do Iapi, hoje transformado num condomínio, se não estou enganado, situado entre as ruas Catarina Braida, dos Trilhos, Tobias Barreto e Cassandoca, onde residi de 1950 a 1957, num apartamento dúplex. Os imóveis foram posteriormente negociados pelo Iapi com os moradores. Na Baixada Santista desde 1958, sinto muita saudade de minha adolescência vivida ali. Saudade dos jogos de futebol nos campos existentes em volta do Estádio Distrital da Mooca (antigo Hipódromo). Das matinês carnavalescas no Juventus, na Rua Javari. Do litoral envio beijos saudosos à “Respeitável Dama”. Querida Mooca, continue sendo como sempre foi: uma anfitriã maravilhosa.
JOSÉ EVANGELISTA MARQUES
Quando prefeito de São Paulo, Paulo Maluf elaborou um projeto de plantar 1 milhão de árvores. Nascida na Mooca, abracei a ideia. Para minha surpresa, comerciantes do bairro não se interessaram e, quando os “plantadores” iam falar com as donas de casa da região, elas corriam atrás deles com vassoura porque não queriam sujeira na porta de casa. Desgostosa, mudei para os Jardins e a Mooca ficou como ficou, sem verde.
MARIA CRISTINA RUSSO
Parabéns pela excelente reportagem “Casa Cor: 25 anos de evolução” (de 25 de maio). Acompanhar a trajetória da Casa Cor ao longo dos seus 25 anos foi tarefa fácil para mim. Esse evento faz parte do estilo, da cultura e da elegância da cidade de São Paulo. Conheci a Casa Cor desde seu início, quando ela ainda habitava os casarões em bairros elegantes da nossa cidade. O tempo passou e agora ela se instala nas magníficas dependências do Jockey Club. A mostra cresceu, com sua beleza e seu charme inconfundíveis. Hoje é endereço certo de qualquer agenda daqueles que entendem que “decoração” também é cultura.
LÚCIA CAMPOS
Correções: o valor correto da caixa com 28 bombons da Vila Chocolat é 124 reais, e não 60 reais, como foi publicado (“O melhor plano B para os namorados”, 8 de junho). O endereço do restaurante Marcel que terá o menu especial de Dia dos Namorados é Rua Hans Oersted, 119, Brooklin. * No mapa dos acidentes famosos em Ilhabela (“Tesouro revelado”, 8 de junho), o naufrágio do Hathor ocorreu na Ponta do Boi, e não na Ponta da Sepituba, conforme foi assinalado. Faltou ainda identificar na ilustração a Ponta da Pirabura (correspondente ao ponto 5 do desenho). * A rede de metrô de Nova York tem 368 quilômetros (“Experiências que vêm de fora”, 8 de junho), e não 1.000 quilômetros, como foi publicado.
ESCREVA PARA NÓS
E-mail: vejasp@abril.com.br
Fax: (11) 3037-2022
Cartas: Caixa Postal 14110,
CEP 05425-902, São Paulo, SP
As mensagens devem trazer a assinatura, o endereço, o número da cédula de identidade e o telefone do remetente. Envie para Diretor de Redação, VEJA SÃO PAULO. Por motivos de espaço ou clareza, as cartas poderão ser publicadas resumidamente
Atendimento ao leitor: (11) 3037-2541
Sobre assinaturas: (11) 5087-2112
Atenção: ninguém está autorizado a solicitar objetos em lojas nem a fazer refeições em nome da revista a pretexto de produzir reportagens para qualquer seção de VEJA SÃO PAULO