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Cartas sobre a edição 2222

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 17h57 - Publicado em 25 jun 2011, 00h50


Incor

Como é triste saber que o coração do Incor está batendo mais fraco (“Como anda a saúde do Incor”, 22 de junho). Há quatro anos, fiz duas cirurgias lá, mas infelizmente não me curei. Fico pensando nos milhares de pessoas que vêm de longe, de outras cidades e de outros estados, e passam o dia todo na esperança de ser atendidas. A saúde no Brasil é vergonhosa. Até quando vamos aguentar essa situação?

Vanilde Aparecida de Souza

É inconcebível que verbas monumentais sejam destinadas à construção de estádios nababescos (e verdadeiros elefantes brancos) e que nada seja feito para salvar uma instituição do porte do Incor. Isso sem falar nos demais hospitais pelo país afora e na forma indigna como é tratada a maioria da população.

Leslie de Oliveira Heringer

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Lamentável a situação do Incor, como bem demonstra a reportagem. Por se tratar de uma instituição com padrão de excelência no atendimento de milhares de cidadãos, é triste constatar o descaso de nossas autoridades, que deixam de socorrê-la com os 123 milhões de reais necessários para cobrir o déficit. Enquanto isso, a prefeitura doa verba muito maior para a construção de um estádio de futebol, investimento sem nenhum retorno e a fundo perdido. Aliás, perdidos estamos nós, submetidos a governantes que administram nosso dinheiro sem nenhum critério e a seu bel-prazer.

Luiz Carlos Zacari

Infelizmente, situações dramáticas como a do Incor não são novidade nos dias de hoje. A precariedade no sistema de saúde brasileiro é lastimável. Porém, surpreende que o maior centro de tratamento e pesquisas em cardiologia do país, local que já recebeu pacientes como Tancredo Neves e Mário Covas, esteja nesse estado. Esperamos que o hospital saia dessa crise e se reerga para continuar salvando cada vez mais vidas.

Vinícius Bernardes Mondin Guidio

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Sou paciente do Incor e estou muito satisfeito com o atendimento a mim dedicado. A superlotação deve-se a pacientes de todo o Brasil (e do exterior) que vêm em busca de um tratamento de qualidade. Se governadores e prefeitos de outros estados aplicassem os impostos pagos pelo povo na construção de hospitais semelhantes aos daqui, não seria necessário esperarmos tanto por consultas e exames.

José Antonio Duarte Pereira


Eletropaulo

É revoltante passar por situações como a apresentada em “O apagão da Eletropaulo” (22 de junho). Vivo em Taboão da Serra, município vizinho a São Paulo, e também só pude ver o interruptor da minha casa voltar a funcionar na sexta-feira (10), cerca de sessenta horas após a queda de energia. Por aqui, qualquer vento ou garoa é motivo para um dia inteiro sem luz. Como estudante, sofri com as consequências de três dias no escuro e tive de interromper trabalhos escolares. Além disso, achei lamentável tomar conhecimento das atuais condições das linhas elétricas da cidade, muitas vezes ultrapassadas e necessitando de investimentos da companhia. Agora resta esperar que da briga entre o governo e a Eletropaulo saiam faíscas produtivas.

Mauro Henrique de Lima Filho

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O apagão da Eletropaulo é simplesmente resultado da falta de investimento das concessionárias em sua infraestrutura. Em 2015 expiram contratos de concessão e não há lei que permita sua renovação. As hidrelétricas estão cheias e ainda corremos o risco de ter de fazer racionamento por causa dessa estrutura precária.

Eduardo Kamei Yukisaki


Música

A dupla Fernando e Sorocaba redefiniu o sertanejo (“Novo meteoro sertanejo”, 22 de junho). Sempre fui dos que achavam esse estilo de música “brega”, de um romantismo rasgado e utópico. Fernando Fakri de Assis, o Sorocaba, com suas canções simples e infalíveis, fundiu com êxito o country do Primeiro Mundo com o nosso estilo. O resultado é esse mostrado na reportagem: a dupla vende como água em dia de alto verão e atinge da classe A à D. E me atingiu em cheio também.

Fabricia Braga da Silva

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Drogas

Parabéns ao doutor Ronaldo Laranjeira (“A voz contra a liberação”, 22 de junho). Espero que ele continue na luta pela não descriminalização da maconha, porque fala sobre o assunto com autoridade científica. Fernando Henrique Cardoso parte da premissa correta de que o dependente químico necessita de tratamento, mas chega a uma conclusão equivocada ao tentar diferenciar “descriminalização” de “legalização”, sutileza compreendida apenas por pequena parte da população. Para a maioria, tudo acabaria caindo na mesma vala, ou seja, seria uma imensa porta aberta para o consumo desregrado. A suposta “liberdade de expressão sem limites” representa apenas um incentivo ao consumo de drogas, que traria resultados nefastos para a sociedade: mais dependentes químicos e mais famílias destruídas. Crer que a liberação da maconha vai acabar com o tráfico ou diminuí-lo é como acreditar em Papai Noel.

Adherbal Acquati

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Ouvi Ronaldo Laranjeira pela primeira vez em um debate, há vinte anos. Ao ler a reportagem, minha admiração por ele aumentou ainda mais. Ele conhece como poucos a questão das drogas no país. O problema não é liberá- las, já que no início há só alegria e prazer. A dificuldade aparece depois, quando se cria a dependência. Aí ninguém quer saber, os amigos somem, a sociedade, que antes fazia festa, marginaliza o viciado e o estado não tem condições de agir. Parabéns, Ronaldo, você não está sozinho. Com certeza, a maioria está ao seu lado.

Gabriel Guimarães


Mistérios da Cidade

Deveríamos fazer um abaixo-assinado para a não retirada do relógio do Itaú do Conjunto Nacional (“Chegou a hora?”, 22 de junho). Trata-se de um marco da Avenida Paulista e de um ponto de referência da cidade de São Paulo. O prédio foi tombado pelo Condephaat e o relógio faz parte dele. A prefeitura deveria se preocupar com questões mais importantes e urgentes.

Rosangela Cappell

O que a USP e o poder público estão esperando para fechar o acesso da favela São Remo ao câmpus (“Vizinhança problemática”, 22 de junho)? Ela foi construída ilegalmente em área de propriedade do estado.

Fausto Iorio Adami



Ivan Angelo

Ivan Angelo tem razão: estamos necessitados de discos voadores (“Discos voadores”, 22 de junho). Mas precisariam ser muitos, pois eles teriam de transportar para planetas distantes pessoas como Sarney, Collor, Maluf e os incontáveis assemelhados.

Fausto Ferraz Filho


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