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Consórcio assume gestão do Mercado Municipal de SP por 25 anos

Vencedor na licitação deverá investir pelo menos R$ 83 milhões em restauração e reformas no prédio do Mercadão, tombado em 2004

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h22 - Publicado em 17 abr 2021, 12h07
Imagem exibe a fachada do Mercadão, no Centro da cidade.
Mercadão terá administração privada. (Wsfurlan/Getty Images)
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A Prefeitura de São Paulo assinou na quinta-feira (15), com o Consórcio Novo Mercado Municipal, o contrato para concessão, por 25 anos, do Mercado Municipal Paulistano, o Mercadão, e do Mercado Kinjo Yamato, conhecido como “Cantareira”, ambos localizados na região central da capital. As informações são do G1.

Nesta sexta-feira (16), a gestão dos locais passaram oficialmente para a iniciativa privada. O consórcio vencedor, formado por várias empresas, vai pagar R$ 112 milhões, um ágio de 266% em relação ao valor mínimo exigido, que era de cerca de R$ 30,5 milhões. Além disso, deverá investir pelo menos R$ 83 milhões em restauração e reformas.

A expectativa é que o Mercado Municipal volte a ser movimentado como antes da pandemia, quando quase 50 000 pessoas passavam por ali, segundo os comerciantes. Os donos de boxes no local esperam por melhorias com a concessão.

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O Mercadão foi inaugurado em 1933 e com o tempo se tornou um dos dos principais pontos turísticos da cidade. Em 2004, o prédio foi tombado pelo patrimônio histórico. Apesar da expectativa de melhorias, a concessão também traz uma preocupação para os comerciantes, ainda sem resposta: eles querem saber se os valores que pagam pela utilização dos espaços sofrerão alterações ou não.

O consórcio Novo Mercado Municipal é composto pelas empresas Brain Realty Consultoria e Participações e o Fundo de Investimento Mercado Municipal. O acordo prevê que, em até 24 meses a contar da data da ordem de início, a concessionária deverá investir obrigatoriamente no restauro e na reforma dos mercados, em conformidade com as especificações técnicas, exigências de operação e ambientais, bem como as normas vigentes e os órgãos de tombamento.

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O investimento deve ser de pelo menos R$ 83,1 milhões para realização de restauro e reformas necessárias, entre as quais ampliação e construção de sanitários (incluindo acessíveis), fraldários, iluminação adequada, sistema de aproveitamento de água, correção de danos e reconstituição da fachada, escadas rolantes e elevadores, adequação à acessibilidade, reconstituição e restauro das esquadrias e peças originais do mercado. O objetivo é manter e recompor o projeto original nos dois primeiros anos da concessão.

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