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Covas anuncia rodízio de carros mais restritivo em São Paulo

A medida foi antecipada por Vejinha nesta quarta-feira (6), no blog Poder SP. Saiba mais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 Maio 2020, 11h46 - Publicado em 7 Maio 2020, 11h29
A imagem mostra o prefeito Bruno Covas em coletiva de imprensa
Bruno Covas: prorrogação da quarentena (Governo de SP/Divulgação)
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A prefeitura de São Paulo vai limitar a circulação de carros na cidade por meio de um esquema de rodízio mais restritivo. A medida foi anunciada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) na manhã desta quinta-feira (7). “Momentos extremos exigem medidas extremas”, afirmou. “Essa é uma medida necessária para que a gente evite ter que decretar o lockdown na cidade de São Paulo”, completou Covas. A resolução foi antecipada ontem (6) na Vejinha, no blog Poder SP.

A partir de segunda-feira (11), carros com placas de final par só poderão rodar na cidade em dias pares e veículos com final ímpar, nos dias ímpares. A medida também vale para toda a cidade, durante 24 horas, inclusive sábados e domingos. Por conta do rodízio, a prefeitura irá ampliar a frota de ônibus que circulam na capital paulista.

Na noite de terça-feira (5), Covas já havia suspenso as interdições no trânsito da capital. A medida foi aplicada por dois dias como tentativas para elevar o índice de isolamento social na capital paulista. Após reclamações de profissionais dos serviços essenciais e elevação do trânsito na cidade, a gestão municipal decidiu manter apenas as intervenções pedagógicas com enfoque na prevenção da Covid-19. O Ministério Público do estado de São Paulo abriu um inquérito civil público para apurar a medida adotada pela gestão do prefeito.

O número de morte pelo novo coronavírus continua aumentando e chegou a 1 910 na cidade de São Paulo, com 23 187 casos confirmados. A taxa de isolamento social na capital, única forma de prevenção contra a doença, por outro lado, continua em queda, com 48% de adesão, segundo último índice divulgado. O número é considerado abaixo da média mínima desejada para conter o avanço da pandemia e possibilitar medidas futuras de relaxamento da quarentena — como é possível ver em países como Itália e Espanha.

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