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Achados e Perdidos da CPTM tem até dentadura

Setor recebe entre 6.000 e 7.000 itens todo mês, cerca de metade reencontra o dono

Por Mauricio Xavier [com reportagem de Alexandre Aragão, Catarina Cicarelli e Isabella Villalba]
Atualizado em 5 dez 2016, 18h13 - Publicado em 26 mar 2011, 00h52

É difícil explicar como um passageiro esquece “os dentes” em um vagão, mas esse é um dos artigos estocados na Central de Achados e Perdidos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na Estação Barra Funda. E ele não foi o primeiro. Já houve caso de a dentadura ter sido recuperada e depois devolvida, sob a alegação de que era a prótese errada. O setor recebe de 6.000 a 7.000 itens por mês, mais de 200 por dia, coletados nas seis linhas do sistema. Tem capacete, bicicleta, estetoscópio, violão e até carrinho de bebê. Metade dos objetos volta às mãos do dono. “Coletamos o máximo possível de ‘pistas’ para encontrar os proprietários”, conta a chefe do departamento de atendimento ao usuário da CPTM, Eliete Cury. Após dois meses, os documentos retornam aos órgãos emissores e as roupas são doadas para o Fundo de Solidariedade. Já a dentadura, por enquanto, segue sem destino definido.

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