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Estudante de grupo pró-vacina da USP vai integrar ação global da ONU

Ele é coordenador do Grupo União Pró-Vacina e estuda Farmácia

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 17h11 - Publicado em 8 nov 2020, 10h49
ONU
 (Pixabay/Reprodução)
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A ação global #EquipeHalo (em inglês #TeamHalo), criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), vai receber mais um brasileiro. O convite foi feito para o estudante da Faculdade de Farmácia da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, Wasin Syed.

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Wasin Syed é coordenador do Grupo União Pró-Vacina, que combate fake news denunciando vídeos contra vacinas e produz material educativo sobre a imunização. “Agora fazendo parte de um grupo da ONU, a gente está junto a outros pesquisadores e outras pessoas que têm o mesmo objetivo de melhorar a imagem da vacina no mundo. A vacina é uma questão de saúde pública muito importante. Menos pessoas se vacinando, mais chance de doenças proliferarem e doenças que não tínhamos há anos, voltarem como o sarampo”, disse, em entrevista à Agência Brasil.

Nesta semana, a cientista Jaqueline Goes de Jesus, que sequenciou os primeiros genomas do novo coronavírus na América Latina, já tinha começado a integrar a ação das Nações Unidas. Halo significa auréola em português e representa o anel da ciência que circunda o globo.

O estudante contou que o Grupo União Pró-Vacina foi criado em 2019 na USP, quando não tinha surgido o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Segundo Wasin Syed, a preocupação era a queda na cobertura vacinal que vinha ocorrendo no Brasil porque parte da população não procurava a imunização. “Agora com a Covid, os grupos anti-vacina cresceram bastante com produção de conteúdo contra vacina”, revelou.

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Além da USP, a campanha que envolve profissionais de vários países, inclui instituições respeitadas como Harvard, Imperial College London e Wits University. O desafio é atualizar e aproximar o público dos trabalhos dos pesquisadores em perfis nas redes sociais. Os integrantes fazem vídeos no TikTok e no Instagram para explicar seu trabalho na busca pelas vacinas contra a Covid-19.

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