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Faculdade de SP expulsa 12 alunos de medicina por alusão ao estupro em jogo

Outros 11 estudantes continuam sob investigação e atlética continua interditada

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 abr 2025, 11h03
Alunos da Faculdade Santa Marcelina em jogo universitário
Alunos da Faculdade Santa Marcelina em jogo universitário (Redes Sociais/Reprodução)
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A Faculdade Santa Marcelina, de São Paulo, expulsou 12 alunos de medicina que fizeram uma foto segurando um bandeirão com uma mensagem de alusão ao crime de estupro durante um evento esportivo universitário, em março deste ano. A frase dizia “entra p****, sai sangue”.

A frase remete ao crime de estupro e foi retirada de um antigo “hino” da atlética de medicina em 2017. “A Faculdade Santa Marcelina comunica que as sindicâncias instauradas no dia 21 de março de 2025 em decorrência dos fatos ocorridos em 15 de março, com integrantes da Associação Atlética Acadêmica e relacionados a torneio esportivo, foram apreciadas em primeira instância nesta segunda-feira [28], sendo que 12 [doze] estudantes foram, nesta data, desligados da Instituição, e outros 11 (onze) estudantes receberam sanções regimentais que configuram suspensões e outras medidas disciplinares. Além disso, a Associação Atlética Acadêmica será mantida interditada por tempo indeterminado”, diz o comunicado da instituição, publicado em seu perfil no Instagram.

Após o episódio ocorrido no jogo universitário, o  Coletivo Francisca,  formado por alunas e ex-alunas da faculdade – divulgou uma nota denunciando o caso. No comunicado, o grupo afirmou que a exibição do cartaz fere a dignidade sexual e ameaça o bem-estar das mulheres que circulam nos corredores da universidade.

“Não vamos tolerar qualquer ato ou fala que tente instaurar o medo e a opressão”, afirmaram as integrantes. O grupo também cobrou um posicionamento da Atlética, pedindo que a organização adote medidas que assegurem a saúde mental e física de todas as mulheres presentes no ambiente acadêmico.

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O caso também é investigado pela Polícia Civil.

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