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Regressão: João Doria endurece restrições em várias regiões de São Paulo

A capital, a região metropolitana e várias cidades do interior regrediram de fase no plano de reabertura econômica do estado por causa da Covid-19

Por Vinicius Tamamoto
Atualizado em 26 fev 2021, 13h24 - Publicado em 26 fev 2021, 13h03
Comércio fechado na rua 25 de Março durante a quarentena
Comércio fechado na rua 25 de Março durante a quarentena (Rovena Rosa/Agência Brasil/Divulgação)
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O governador de São Paulo, João Doria (PSBD), anunciou que a capital, a região metropolitana e as regiões de Campinas, Registro e Sorocaba recuaram para a fase laranja do Plano São Paulo. Marília e Ribeirão Preto regrediram para a fase vermelha. As novas medidas mais restritivas passam a valer na próxima segunda-feira (1º). Somente Piracicaba avançou para a fase amarela.

Na fase laranja, o funcionamento dos serviços não essenciais fica limitado a até oito horas diárias, com atendimento presencial máximo de até 40% da capacidade e o encerramento até as 20h. Bares não podem atender presencialmente. Já na fase vermelha, apenas serviços essenciais podem funcionar. “A segunda onda se mostra mais trágica do que a primeira”, disse João Doria em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (26).

A medida restritiva acontece no dia que marca 1 ano do anúncio do primeiro caso de Covid-19 no Brasil. 365 dias depois, as taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 70% na Grande São Paulo e 69,7% no estado. O número de pacientes internados é de 14.809, sendo 8.042 em enfermaria e 6.767 em unidades de terapia intensiva. 

Até em hospitais particulares de referência a situação é tensa. Nesta sexta-feira (26), o Albert Einstein atingiu a ocupação máxima para pacientes, chegando a 104% de lotação. Isso significa que as pessoas terão que esperar em uma fila para poder receber atendimento. A alta não se trata apenas de pacientes com Covid-19, mas a doença agrava a situação de lotação do hospital.

Toque de restrição

Na última quarta-feira (24), o governador de São Paulo anunciou o que chamou de ‘toque de restrição’ no estado. Não se trata de lockdown, nem de toque de recolher. Os serviços essenciais continuarão a funcionar normalmente durante qualquer período, inclusive o horário restrito. Também não haverá advertência, multa ou impedimento à circulação de trabalhadores. Na prática, o governo do estado vai endurecer a fiscalização contra aglomerações em qualquer horário e eventos ilegais ou proibidos aos finais de noite e madrugadas.

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“Dado ao fato de que chegamos ao recorde de internados com Covid-19 no sistema hospitalar de São Paulo, o governo de São Paulo, atendendo expressa recomendação do centro de contingência, decreta restrição de circulação de pessoas das 23h às 5h em todo o estado, de 26 de fevereiro a 14 de março”, disse o governador João Doria em coletiva de imprensa nesta quarta (24).

Nesta sexta-feira (26), o diretor do Instituto Dimas Covas se mostrou temeroso com a Covid-19 no país e teme que a doença se agrave por causa das novas variantes.

 

 

 

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