Frio em SP: queda da temperatura pode provocar infecções e doenças respiratórias
Confira dicas para melhorar a imunidade nesse período
Com mínimas chegando a 10°C até quarta-feira (22), a capital paulista tem previsão de baixas temperaturas para esta semana. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura, o ar seco e frio pode provocar noites e madrugadas frias. Desde a semana passada, a Defesa Civil de São Paulo alerta para baixas temperaturas em todas as regiões de São Paulo.
Essas mudanças bruscas de temperatura aumentam as chances de desenvolvimento de doenças respiratórias, como resfriado, gripe, sinusite e até pneumonia, em casos mais graves.
De acordo com a Agência de Notícias do Governo do Estado de São Paulo, essas doenças acontecem porque a variação repentina de temperatura tem efeito parecido ao de um choque térmico no organismo, o que exige um esforço a mais para manter a temperatura interna estável.
“Somos uma máquina que trabalha constantemente para ajustar a temperatura do corpo. Se o organismo não tem tempo hábil para se adaptar às mudanças em um curto período de tempo a nossa imunidade começa a falhar”, explica Andrea Almeida, infectologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) para a agência.
No caso do frio, as vias aéreas, despreparadas para essa temperatura, podem inflamar. “Os sintomas clássicos são geralmente, tosse, coriza, dor no corpo, dores de cabeça, garganta e febre, Já no calor, surgem dor de cabeça, enjoo, náuseas, tontura e mal-estar geral.”
Dicas para a imunidade
Beber bastante água ao longo do dia, manter uma dieta equilibrada, evitar excessos, praticar atividade física regularmente, ter uma boa noite de sono, manter ambientes arejados e a carteira de vacinação atualizada, são exemplos de ações diárias que podem melhorar o sistema imune.
No caso de persistência de sintomas como febre, falta de ar ou dor no peito, procure atendimento médico. “E, claro, evitar a automedicação e receitas milagrosas, pois elas podem apenas mascarar os sintomas e dificultar o diagnóstico para doenças mais sérias e quadros mais graves”, finaliza Andrea.





