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Furto de fios deixa escolas sem aula

Crimes desse tipo já são comuns em estações de metrô, por exemplo, que em 2016 tiveram 57 000 metros de cabo furtados

Por Estadão Conteúdo
29 set 2017, 10h49
Escola Estadual Professor Antonio Matarazzo, em Santa Bárbara d’Oeste, no interior, teve fios e cabos elétricos furtados seis vezes neste ano (Reprodução / Google Street View/Veja SP)
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Uma onda de furto de fios em escolas tem preocupado a Secretaria Estadual da Educação (SEE) paulista. Em ofício interno, a pasta alerta para ao menos 142 ocorrências neste ano em todo o Estado, “que atingiram diretamente as atividades pedagógicas e administrativas de 109 escolas”. Desses episódios, 23 são reincidentes. O prejuízo é estimado em 1 milhão de reais.

Crimes desse tipo já são comuns em estações de metrô, por exemplo, que em 2016 tiveram 57 000 metros de cabo furtados – o metro pode ser vendido por 100 reais. O furto, em alguns casos, inviabiliza o funcionamento da escola por semanas. “Geralmente, não há possibilidade de resolução do problema em curtíssimo prazo, então é necessária a suspensão de aulas e demais atividades pedagógicas e administrativas”, diz o ofício.

Um caso assim chamou a atenção da comunidade no entorno da Escola Estadual Eliza Rachel Macedo de Souza, na Vila Odete, Zona Leste. Alunos da noite ficaram sem aula por lá ao menos do dia 5 ao dia 21.

O estudante Tiago Castro, de 18 anos, relatou que há “abandono” do colégio e os alunos já foram assaltados até na frente da unidade. “Mesmo quem vinha estudar de manhã e de tarde não conseguia ter aula norma, pois algumas salas ficam em lugar mais escuro.”

A SEE informou que, nos últimos anos, a unidade teve cerca de 1 milhão de reais investidos em obras. Disse ainda que, atualmente, o colégio passa por outra intervenção.

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A Escola Estadual Professor Antonio Matarazzo, em Santa Bárbara d’Oeste, no interior, teve fios e cabos elétricos furtados seis vezes neste ano. Em uma das ocorrências, em 5 de junho, os alunos tiveram aulas no escuro por falta de iluminação. Por causa da penumbra, muitos ligaram o celular para fazer leitura e o abastecimento de água também foi comprometido pelo desligamento das bombas. A direção explicou que, em razão do furto, a carga de energia teve de ser reduzida, mas foi possível ter as atividades.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) recebeu o levantamento sobre furtos de cabos no último dia 4 e encaminhou à Polícia Militar, que analisa a readequação das rondas, que se concentram nos horários de entrada e saída. No início do mês, foi preso um integrante de um bando especializado nesse tipo de crime. No balanço total, disse a pasta, o número de furtos de fios caiu 10%, em relação a janeiro a agosto de 2016.

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