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Jogadores brasileiros vindos da Ucrânia desembarcam em SP hoje (1)

Pedrinho e Maycon, do time Shakhtar Donetsk, tentavam sair do país desde o início dos ataques das tropas russas

Por Agência Brasil
Atualizado em 22 Maio 2024, 17h30 - Publicado em 1 mar 2022, 14h38
Imagem de Pedrinho e Maycon com o uniforme laranja do time de futebol ucraniano. Eles seguram um troféu dourado
 (Redes Sociais/Reprodução)
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Chegaram ao Brasil na manhã de hoje (1) os jogadores de futebol Pedrinho e Maycon, que atuam no time Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Os dois tentavam sair do país desde o início dos ataques das tropas da Rússia. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

Maycon expressou o alívio por chegar ao país natal, junto com sua família. “Graças a Deus. Foram momentos difíceis com muitas famílias. É um momento de alívio e felicidade poder encontrar todos. Os meninos [outros jogadores que ainda estão na Ucrânia] vão conseguir chegar bem também”, disse.

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Maycon disse que o aviso da Embaixada do Brasil sobre o trem que sairia da Ucrânia foi dado com pouca antecedência, o que gerou uma corrida contra o tempo para reunir as famílias.

“A embaixada deu a opção de um trem, e no desespero decidimos sair rápido. Esse trem sairia às 16h e já eram 15h, então tivemos que acelerar todo mundo com criança com tudo e conseguimos chegar. Depois de 17 horas de trem e mais umas 15 horas de ônibus conseguimos passar a fronteira da Moldávia e depois a Romênia”, disse.

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Segundo o jogador, quando todos estavam dentro do bunker (abrigo subterrâneo) não era possível ouvir todos os ruídos, mas quando era necessário sair, os ruídos se evidenciavam. “É um alívio ver a família, mas estou angustiado porque tem muita gente lá ainda. Éramos 40 brasileiros e dois uruguaios. Tem muito brasileiro lá ainda e cada vez está pior e mais perigoso. Não sei o que vai ser”.

Pedrinho disse que não acreditava mais que conseguiria sair do país, já que o hotel onde estavam alojados fica no centro de Kiev, capital da Ucrânia, e onde as tropas russas já avançavam. “Eu não via mais saída para nós porque falavam que já estava ao redor. Eu tinha muito medo da minha família não sair bem. Meu medo era não conseguir sair de lá e não poder ficar por muito tempo”, disse.

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