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Justiça solta mulher indiciada por homofobia e a proíbe de frequentar Iguatemi

Adriana Catarina Ramos de Oliveira chamou funcionário do local de "bicha nojenta"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 jun 2025, 15h24 - Publicado em 16 jun 2025, 11h58
Fachada do shopping
Shopping Iguatemi: caso aconteceu no sábado (14) em uma cafeteria do centro de compras (Fernando Moraes/Divulgação)
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A Justiça liberou no domingo (15) Adriana Catarina Ramos de Oliveira, presa no sábado (14) em flagrante por homofobia. Ela se dirigiu a um homem no Shopping Iguatemi como “bicha nojenta” e também os termos “pobre” e “assassino”, conforme cenas registradas por testemunhas que estavam no local.

De acordo com nota do TJ (Tribunal de Justiça), ela deverá cumprir medidas cautelares, como o comparecimento mensal em juízo para informar e justificar suas atividades, além de eventual atualização de endereço.

Adriana também terá de manter o endereço atualizado junto à Vara competente e está proibida de frequentar o Shopping Iguatemi, onde o homem ofendido trabalha.

A autuada também está proibida de sair da cidade por mais de oito dias sem uma prévia comunicação à Justiça, “sob pena de revogação do benefício e imediato recolhimento à prisão”, diz o comunicado do TJ.

Entenda o caso

No sábado a Polícia Militar foi acionada após testemunhas confirmaram a versão da vítima de que a mulher gritou falas homofóbicas contra o funcionário do local.

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Adriana foi indiciada por injúria no 14° Distrito Policial (Pinheiros) e ela permaneceu à disposição da Justiça, segundo a Secretaria da Segurança Pública.

Desde 2023, a injúria relacionada à orientação sexual é reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como uma forma de racismo e tem pena de reclusão de um a três anos e multa prevista no Código Penal.

Por meio de nota, o shopping informou lamentar a ocorrência entre os dois clientes em uma das suas operações e afirma ter prestado o apoio necessário. O centro comercial e segue à disposição das autoridades.

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“O empreendimento reforça que o respeito à diversidade — em todas as suas formas — é um valor inegociável e repudia qualquer ato de discriminação e intolerância”, diz o comunicado.

A defesa da indiciada não foi localizada.

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