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Loteamentos irregulares em áreas de mananciais são alvo de operação em SP

Ao todo foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em empreendimentos às margens da represa Guarapiranga

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 dez 2021, 16h35
Pessoas limpando o guarapiranga, com um mapa ao lado mostrando a localização da represa em um mapa
Guardiões da Guarapiranga, lixo acumulado e caixa de metal: trabalho de formiguinha (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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Uma megaoperação deflagrada nesta segunda-feira (13) por promotores de Justiça e a Polícia Militar Ambiental cumpriu nove mandados de busca e apreensão contra responsáveis por loteamentos irregulares às margens da represa Guarapiranga, na zona sul de São Paulo.

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A denúncia é a de que os acusados estão loteando áreas remanescentes de Mata Atlântica sem prévia autorização de órgãos competentes e sem obedecer aos regramentos urbanístico e ambiental da região.

Segundo os promotores do Gecap (Grupo Especial de Combate aos Crimes Ambientais e do Parcelamento Irregular do Solo Urbano) e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), essas ações provocam danos ao meio ambiente, sobretudo porque a represa é fundamental para o abastecimento da capital e da região metropolitana.

Reportagem publicada no início deste ano por VEJA São Paulo mostrou que a represa, construída em 1908 pela Light e responsável por abastecer 3,2 milhões de paulistanos, enfrentava um de seus piores momentos.

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Distante 20 km da Praça da Sé, o reservatório que até então armazenava 200 bilhões de litros de água sofria os efeitos econômicos e ambientais que degradavam a região onde mora cerca de 1 milhão de habitantes.

As construções irregulares estão entre os grandes responsáveis por essa degradação.

A operação desta segunda-feira é um desdobramento de um relatório produzido durante investigações da Polícia Militar Ambiental. Foi por meio dessas apurações que foi possível identificar três empresas (pessoas jurídicas) e outras seis pessoas envolvidas no esquema de loteamento ilegal.

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