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Louvre reabre após quatro meses e tem protesto de guias turísticos

O movimento foi baixo e profissionais do turismo pediram mais apoio do governo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 jul 2020, 16h30
Museu do Louvre
Museu do Louvre: medida contra a disseminação do coronavírus (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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O Louvre, em Paris, o museu mais visitado do mundo, reabriu nesta segunda-feira (6) após quase quatro meses fechado. Nas dependências do prédio, no entanto, o movimento foi baixo. Havia poucos turistas em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

Em torno de um terço das galerias do museu ficou fechada. O controle no número de visitantes foi rígido e os ingressos foram vendidos antecipadamente. O uso de máscaras foi obrigatório.

No fim de junho, Jean-Luc Martinez, diretor da instituição, disse que o Louvre deve atravessar um período de três anos com menor visitação. Ele ainda estima perda de mais de 40 milhões de euros durante o período em que o prédio esteve fechado.

O público terá acesso a cerca de 30 000 obras do acervo do museu. Galerias menores estão fechadas para não causar aglomerações. Não é mais permitido tirar selfies em frente obras como a Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci, e os visitantes ainda terão que respeitar as marcações de lugares para observar os quadros.

Manifestação de guias turísticos

A reabertura teve uma manifestação de guias de turismo da cidade. Usando máscaras, eles protestaram em frente ao museu pedindo mais apoio do governo francês para ajudá-los a atravessar a crise financeira causada pela pandemia. Alguns seguravam representações da icônica Mona Lisa.

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Em maio, a França anunciou medidas para apoiar o setor de turismo no valor de 18 bilhões de euros, mas alguns profissionais dizem que os recursos não chegaram até eles. 

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