Continua após publicidade

Mães acusam professora de colocar crianças em saco de lixo

Prefeitura afastou a servidora por trinta dias e abriu sindicância para apurar as denúncias

Por Estadão Conteúdo
13 out 2017, 15h13
Denúncia foi apresentada em Restinga, cidade a 390 quilômetros de São Paulo (Reprodução / Google Street View/Veja SP)
Continua após publicidade

Mães de alunos de uma escola pública infantil acusam uma professora de colocar crianças de 3 a 4 anos em sacos de lixo como forma de castigo, em Restinga, interior de São Paulo.

A denúncia foi apresentada à Polícia Civil por duas mães, mas o fato teria acontecido com ao menos três crianças. A professora foi afastada, mas seu advogado diz que a denúncia é uma retaliação das mães, por terem sido chamadas à escola em razão de atos de indisciplina dos filhos.

Os maus tratos teriam acontecido na Escola Municipal de Ensino Básico (Emeb) Célia Teixeira Ferracioli. De acordo com a denúncia, a professora obrigava as crianças mais “levadas” a entrarem no saco e o fechava, abrindo quando os outros alunos terminavam uma contagem de 1 a 10. Caso a criança chorasse, o saco era aberto antes.

Uma das mães contou que soube do castigo porque o filho de 3 anos disse que não queria mais ir à escola “para não ser colocado no saco”. Ela levou o caso ao Conselho Tutelar que a orientou a procurar a direção da Emeb e registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Foi quando surgiu outra mãe com a mesma denúncia. O delegado Eduardo Lopes Bonfim examinou as imagens da câmera instalada na sala de aula e não encontrou nada que indicasse os maus tratos.

Continua após a publicidade

Ele disse que o caso está sendo tratado com cautela, pois os depoimentos das mães apresentaram contradições. Inicialmente elas tinham dito que os castigos eram aplicados na sala de aula, mas depois informaram que seria no corredor, onde não existem câmeras. Ouvidas, tanto a professora quanto sua auxiliar negaram as acusações. Ele pretende ouvir outras mães como testemunhas.

O advogado da docente, Rui Engracia Garcia, disse que as mães fizeram a denúncia dois dias depois de terem sido chamadas à escola para tomarem ciência de casos de indisciplina envolvendo os filhos. Uma das crianças teria urinado em outra. Segundo ele, em oito anos de magistério nunca houve reclamação contra a professora.

A prefeitura afastou a servidora por trinta dias e abriu sindicância para apurar as denúncias. Os funcionários que já foram ouvidos defenderam a professora. Segundo a Secretaria da Educação, a professora sempre foi tida como conceituada na escola, até o surgimento das denúncias.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.