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MP denuncia 20 por ataques a torcedores do Cruzeiro em rodovia de SP

Homem morreu em emboscada feita por torcedores de organizada do Palmeiras, em outubro

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 dez 2024, 17h31
Ataque a ônibus de torcedores na Fernão Dias
Ônibus com torcedores do Cruzeiro foi atacado na Fernão Dias, em SP (Reprodução Redes Sociais/Instagram)
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O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quarta-feira (18) 20 pessoas envolvidas no ataque da torcida Mancha Alviverde, do Palmeiras, contra integrantes da Máfia Azul, do Cruzeiro. Um homem morreu na emboscada.

De acordo com os promotores de Justiça, no dia 27 de outubro, na Rodovia Fernão Dias, os denunciados assumiram o risco do homicídio, por motivo torpe, com emprego de meio cruel e de meio que possa resultar perigo comum, além de dificultar a defesa da vítima. José Vitor Miranda dos Santos morreu por traumatismo cranioencefálico em decorrência de golpes que recebeu dos acusados.

“Estes delitos foram cometidos mediante recursos que dificultaram a defesa das vítimas, quais sejam: i) superioridade numérica; ii) planejamento e execução da emboscada de modo a atacar as vítimas durante a madrugada, quando repousavam em ônibus de transporte coletivo, dificultando a possibilidade de reação; e iii) bloqueio do trajeto dos ônibus, inclusive com ‘miguelitos’, obrigando a parada dos veículos coletivos quando cercado pela multidão delinquente”, relataram os membros do Ministério Público, que pediram a prisão preventiva de todos os denunciados.

De acordo com o MP, a rivalidade entre as torcidas do Palmeiras e do Cruzeiro já data ao menos de 1988, quando um dos fundadores da Mancha Alviverde foi morto. Nos últimos anos a situação se agravou.

“Os presentes delitos, inclusive, são reação a uma briga que ocorreu entre as torcidas em Minas Gerais – cuja documentação integra o presente. Este contexto de rivalidade violenta reforça o risco. Soltos, os denunciados sem dúvida irão planejar novos delitos em face de torcedores do clube rival, colocando toda a sociedade em risco”, argumentaram os promotores.

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