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Após ofender fiscal da prefeitura, mulher é demitida

"Cidadão, não. Engenheiro civil formado e melhor que você", esbravejou durante inspeção sanitária

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 jul 2020, 10h04 - Publicado em 6 jul 2020, 17h36
 (Reprodução/Rede Globo/Veja SP)
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Uma mulher foi flagrada ofendendo um fiscal da Prefeitura do Rio de Janeiro durante uma inspeção na Barra da Tijuca. O caso foi revelado durante reportagem no Fantástico do último domingo (5) e nesta segunda (6) ela foi demitida da empresa em que trabalhava.

Durante a inspeção, Flávio Graça, superintendente de Inovação, Pesquisa e Educação em Vigilância Sanitária, Fiscalização e Controle de Zoonoses da Prefeitura do Rio de Janeiro, se dirigiu ao homem que estava com a mulher e o chamou de cidadão. Ela respondeu: “Cidadão, não. Engenheiro civil formado e melhor que você.”

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A frase com a ofensa gerou forte repercussão nas redes sociais. De acordo com o jornal EXTRA, a mulher é engenheira química, com especialização em administração de empresas, e tem 39 anos. Ela era funcionária da Taesa, empresa privada do setor de energia.

Em nota, a companhia disse que “tomou conhecimento do envolvimento de uma de suas empregadas em um caso de desrespeito às leis que visam reduzir o risco de contágio pelo novo coronavírus e compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio”. A mulher foi procurada, mas ainda não se manifestou.

Em entrevista, o engenheiro civil disse que está recebendo ameaças e que cogita pedir proteção do Estado.

Leia a nota da empresa na íntegra:

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A Taesa é uma companhia comprometida com a segurança e a saúde não apenas de seus empregados, mas também com o bem-estar de toda a sociedade. Desde o início da pandemia da Covid-19, a Taesa implementou inúmeras iniciativas para proteger a saúde de seus profissionais e seus familiares, como o home-office para 100% do seu quadro administrativo, e a adoção de diversas outras medidas de proteção para as equipes que operam em campo.

A companhia não compactua com qualquer comportamento que coloque em risco a saúde de outras pessoas ou com atitudes que desrespeitem o trabalho e a dignidade de profissionais que atuam na prevenção e no controle da pandemia.

A Taesa tomou conhecimento do envolvimento de uma de suas empregadas em um caso de desrespeito às leis que visam reduzir o risco de contágio pelo novo coronavírus e compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo.

A Taesa ressalta que segue respeitando o isolamento e as mais rigorosas regras de prevenção ao coronavírus e que a empregada em questão desrespeitou a política vigente na empresa. Diante dos fatos expostos, a Taesa decidiu por sua imediata demissão.

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