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Museu do Ipiranga receberá investimento de 12 milhões da EDP

Empresa portuguesa do setor elétrico também está por trás da reconstrução do Museu da Língua Portuguesa

Por Redação VEJA São Paulo
Atualizado em 25 jan 2019, 12h57 - Publicado em 25 jan 2019, 12h56
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Vista panorâmica do Museu do Ipiranga e bairro (Drone.Cyrillo/Instagram/Reprodução)
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No aniversário de São Paulo, a empresa do setor elétrico EDP anunciou o investimento de 12 milhões de reais para a restauração do Museu do Ipiranga, de portas fechadas desde 2013. O apoio à Universidade de São Paulo (USP) para a reforma foi feito por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A reinauguração está programada para 2022, após pelo menos 30 meses de obras.

“Estamos em um momento histórico que é a aproximação do marco do bicentenário da Independência do Brasil. Como maior investidor português no País, não podíamos deixar de estar presentes em um evento tão importante, junto ao Governo do Estado e à USP. O Museu do Ipiranga é um patrimônio que conecta a memória de Portugal e Brasil, e está no coração do povo brasileiro,” afirmou Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil. A companhia portuguesa é ainda patrocinadora master da reconstrução do Museu da Língua Portuguesa, projeto para o qual desembolsou 20 milhões de reais, equivalente a 26% da obra. “Estamos esperançosos de que outras empresas se juntem a nós e façam parte deste grupo empresarial que apoiará a reconstrução do Museu do Ipiranga”, acrescenta o CEO da EDP.

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Monumento à Independência, no Parque da Independência: em frente ao  Museu do Ipiranga, fechado desde 2013 (Flavio Magalhães/Veja SP)

Instalado no Ipiranga, o Paulista é o mais antigo entre os 145 museus da capital. Seu prédio foi erguido como um monumento à proclamação da independência, e o projeto do engenheiro italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi segue o estilo neoclássico que identificou a arquitetura da cidade a partir do fim do século XIX. Finalizada em 1890, a construção só passou a expor peças em 1893, mas sua vocação inicial era a história natural, com espécimes de plantas e animais. Dois anos depois, voltou-se à história geral, foco que manteve até o fechamento para o público, em 2013.

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Reconstrução do Museu da Língua Portuguesa, na Luz: modelo com participação privada (Alf Ribeiro/Estadão Conteúdo)
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LEIA TAMBÉM: Reportagem de Livia Debbané e Raul Juste Lores aborda como dar novos usos ao patrimônio histórico antes que seja tarde. Incentivos, desburocratização e financiamento criativo são algumas das propostas de especialistas para tirar milhares de prédios do sono profundo.

 

 

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