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Não há expectativa de abertura concreta em São Paulo, diz vice-governador

Rodrigo Garcia avalia como positiva as medidas restritivas, mas afirma que mortes seguem em alta e estado não deve ter um 'liberou geral'

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 abr 2021, 11h54 - Publicado em 8 abr 2021, 11h51
Protegidos com máscaras por causa da pandemia do coronavírus paulistanos caminham na Avenida Paulista,
Protegidos com máscaras por causa da pandemia do coronavírus paulistanos caminham na Avenida Paulista (Guilherme Gandolfi/ Fotos Públicas/Divulgação)
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Rodrigo Garcia (DEM-SP), vice-governador de São Paulo, disse que não deve haver um ‘liberou geral’ no estado por causa do número alto de mortes causadas pela Covid-19. 

Na última terça (6), São Paulo registrou novo recorde de óbitos, com 1.389 mortes. Em escala nacional, foram 4.211 óbitos em 24h, também um recorde.

“Com muita responsabilidade, o governo de São Paulo tem agido com relação à pandemia e continuamos assim. Nós ainda temos algumas semanas pela frente de muita dificuldade”, disse o vice-governador em entrevista à GloboNews na manhã desta quinta-feira (8), referindo-se à fase emergencial.

“O Brasil ainda baterá novos recordes de mortes nos próximos dias, as mortes sempre refletem praticamente 25 dias atrás, então ainda teremos crescimento de mortes no Brasil”, completou. 

São Paulo se encontra na chamada fase emergencial, ainda mais restritiva do que a vermelha. Na sexta (9), autoridades e membros do Comitê de Contingência do Coronavírus devem se reunir para avaliar quais serão os próximos passos das restrições.

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“A gente já sabe que não temos uma expectativa concreta de uma abertura, um liberou geral, a partir da semana que vem. Nós podemos até avaliar setores ou segmentos que podem voltar a funcionar de maneira escalonada no estado, mas a epidemia ainda está em alta”, explicou Garcia. 

Ao avaliar as restrições impostas pelo estado, o vice-governador disse que o saldo é positivo. “Vínhamos numa escalada de crescimento de internações, e na ultima semana tivemos uma diminuição nas internações, o que nos sinaliza uma certa estabilização, mas ainda não uma queda necessária pra que pudéssemos ter uma flexibilização maior”, concluiu.

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