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“Nenhuma hipótese descartada”, diz secretário sobre tiros em Paraisópolis

Secretário disse ser "prematuro" falar em atentado e que investigações preliminares apontam para um "ruído" com a presença da PM no local

Por Hyndara Freitas
Atualizado em 17 out 2022, 17h13 - Publicado em 17 out 2022, 15h02
Secretário de segurança pública
Secretário da Segurança Pública, João Camilo Campos. (Band/Reprodução)
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O secretário de Segurança Pública de São Paulo, general João Campos, afirmou que “nenhuma hipótese está descartada” em relação ao tiroteio em Paraisópolis durante agenda do candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta segunda-feira (17). Na ação,  um homem chamado Felipe Lima, de 27 anos, foi morto. Nenhum integrante da equipe de Tarcísio se feriu.

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Ele afirmou que o homem tinha passagens por roubo, mas que as circunstâncias de sua morte ainda estão sendo investigadas. Na tarde desta segunda, a Polícia Civil realiza uma operação em Paraisópolis para investigar  o ocorrido.

Campos destacou que “nenhuma hipótese está descartada”, mas que é “prematuro” falar em atentado. Em sua visão, houve um “ruído” com a presença da Polícia Militar no local por parte de “alguns moradores”. O tiroteio ocorreu a cerca de cem metros de onde ocorria a agenda. “Logicamente que isso assusta todo mundo, e as providências tomadas foram as corretas, a interrupção do evento e a retirada da equipe para preservar a segurança de todos”, falou.

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Tarcísio participava da inauguração do primeiro Polo Universitário de Paraisópolis, uma parceria entre o Centro Universitário Ítalo-Brasileiro e a Casa Belezinha Brasil, quando foram ouvidos tiros. Rapidamente, ele e sua equipe se abrigaram dentro do prédio, e policiais militares que estavam no local escoltaram o candidato até que ele e sua comitiva fosse embora da comunidade rapidamente. Imagens mostram o candidato e vários integrantes da impressa sentados no chão durante os tiros.

O secretário afirmou que a determinação para cercar a área “foi imediata”, com tropas da PM: Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia); Choque, e da Força Tática;  e o Garra ( Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), da Polícia Civil. “Haverá investigação plena e absoluta para identificar a motivação, como a dinâmica ocorreu e eu tenho o compromisso de que tão logo os novos dados cheguem, nós vamos passar”, destacou Campos em coletiva de imprensa nesta tarde.

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Mais cedo, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) afirmou em nota que conversou com o candidato e ele e sua equipe estão bem. “A Polícia Militar agiu rápido e garantiu a segurança de todos. Determinei a imediata investigação do ocorrido”, disse.

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