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Sinal verde para o Palmeiras

A prefeitura libera obras da Arena Palestra Itália e o clube sonha com a Copa de 2014

Por Mauricio Xavier
Atualizado em 1 jun 2017, 18h41 - Publicado em 8 out 2010, 23h39
Estádio do Palmeiras_Arena Palestra Itália_2186
Estádio do Palmeiras_Arena Palestra Itália_2186 (Divulgação/)
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Deitado em uma cama do Hospital Sírio-Libanês — onde se recupera de uma cirurgia no coração —, o presidente licenciado do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, recebeu uma boa notícia na última quarta. O prefeito Gilberto Kassab levou para ele uma cópia do ‘Diário Oficial’ do município com o anúncio do alvará que libera a construção da Arena Palestra Itália no mesmo local onde hoje está o Parque Antártica, no bairro da Água Branca. O novo estádio tem prazo para ser entregue nos primeiros meses de 2013. As últimas pendências que emperravam o início da reforma estavam concentradas na Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Em agosto, o órgão pediu 26 complementos ao projeto. Entre os principais estavam a definição do destino dos resíduos da construção, a elaboração dos planos de drenagem para não agravar as enchentes na região e a garantia de controle de ruído. No fim do mês passado, as modificações foram aprovadas e a Secretaria de Habitação recebeu carta branca para liberar o alvará. Entre todos os trâmites burocráticos na prefeitura, foram dois anos de espera. “Quem quer um estádio de Primeiro Mundo tem de dar segurança ambiental de Primeiro Mundo”, diz o secretário do Verde, Eduardo Jorge. 

Não há, por enquanto, nenhum indício de que o estádio para 45 000 pessoas vá abrigar jogos da Copa de 2014. A futura sede do Corinthians, em Itaquera, foi a indicada como o palco paulista. Mas o clube alviverde sonha com a possibilidade de receber partidas entre seleções, nem que seja na Copa das Confederações, em 2013. “Como o projeto obedece a todos os itens do Caderno de Encargos da Fifa, estamos à disposição”, afirma o assessor especial da presidência, Antônio Carlos Corcione.

Belluzo e Kassab_2186
Belluzo e Kassab_2186 ()

A construtora WTorre, financiadora e executora da obra, faz coro. “Já colocamos a Copa das Confederações como meta”, afirma o diretor superintendente da WTorre Properties, Bruno Laskowsky. “E nos sentimos muito estimulados com a possibilidade de sediar os jogos da Copa do Mundo.” A empresa não divulga quanto estima faturar nos trinta anos que durará a parceria com o clube. Sua receita virá do aluguel de espaços físicos como camarotes e restaurantes, sem participação na renda dos jogos ou espetáculos. O projeto prevê ainda uma pequena remodelação urbana em torno do estádio, a um custo de 6 milhões de reais, em contrapartida ao impacto que a arena causará à região. Uma novidade é que a obra poderá ser acompanhada pela internet. Em um mês deve ser lançado um portal com transmissão ao vivo do movimento dos operários por meio de uma ou duas câmeras.

MUDANÇAS NA POMPEIA

Ruas em torno do estádio receberão nova sinalização e o plantio de 330 árvores

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Sinal verde para o Palmeiras

REFORMAS NA REGIÃO

Custo: R$ 6 milhões

1. Alargamento

da Avenida Francisco Matarazzo em 1 metro entre o viaduto Pompeia e a Rua Padre Antônio Tomás, ampliando o número de faixas de três para quatro

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2. Reforma

da praça sob o Viaduto Antártica

3. Reconfiguração

das esquinas da Praça Marrey Júnior

4. Revitalização

da Passarela Arrancada Heroica 1942

ESTÁDIO E INSTALAÇÕES

Duração: 30 meses

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A construtora tenta acelerar a obra para entregar o estádio em até 24 meses

Custo: R$ 330 milhões

Do total, 50 milhões de reais serão investidos em obras sociais; o valor será financiado pela construtora WTorre, que se torna sócia do clube por trinta anos

 

 

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