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NX Zero festeja dez anos de carreira com gravação de DVD ao vivo

Quinteto paulistano de rock surgido em 2001 recebe Emicida, Negra Li e outros convidados neste sábado, no Via Funchal

Por Leonam Bernardo
Atualizado em 14 Maio 2024, 12h40 - Publicado em 12 Maio 2011, 18h10

A história não original: amigos na faixa dos 16 anos de um mesmo colégio e com gostos em comum formam um grupo de rock, ao mesmo tempo em que dois vizinhos de condomínio também se reúnem. Algum tempo depois, estão todos na mesma banda.

A diferença para as outras diversas bandas de amigos que existem na cidade não começa apenas no fato de que a empreitada do NX Zero se revelou um sucesso. A turma já frequenta a fama há dez anos. “Quase não dá para acreditar. Éramos só moleques de colégio que se interessavam por música”, conta o guitarrista Leandro Rocha.

O grupo comemora sua primeira década no Via Funchal, neste sábado (14). Para celebrar, acontece a gravação de um DVD ao vivo. Entre as participações especiais, estão os rappers Emicida, Rincón Sapiência e Rappin’Hood, além de Negra Li. O repertório do show trará sucessos da carreira, como “Diálogo”, “Além de Mim” e “Razões e Emoções”, além de outras duas canções inéditas.

Inicialmente, em 2001, o NX Zero era formado pelo ex-vocalista e guitarrista Yuri Nishida e pelo baterista Daniel Weksler. Rocha e sua guitarra chegaram cerca de seis meses depois. “A gente tocava Blink-182, Green Day e escutava muito hardcore. Além disso, foi a época em que o CPM 22 estourou”, lembra o guitarrista.

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Em 2004, o vocalista Diego Ferraro e o baixista Conrado Grandino completaram o grupo. “Quando vimos que ia dar certo, resolvemos abandonar outros trabalhos paralelos para nos dedicarmos exclusivamente à banda”, explica o outro guitarrista, Filipe Ricardo.

Foi nessa época que o NX Zero, já famoso no meio underground, chamou a atenção na mídia. A banda chegou à primeira colocação do programa “Disk MTV” ainda sem uma grande gravadora por trás. Parte do sucesso se deve à geração antenada à qual os músicos pertencem. Desde o início, a internet foi grande aliada para a divulgação do trabalho. “A rede é muito importante para manter contato direto e mais próximo com os fãs e saber o que eles querem”, diz Ricardo.

Despertar o interesse de quem entende do assunto não demorou. “Assinamos com o Rick Bonadio em 2006, quando estávamos em nossa melhor fase”, conta Rocha, que jura que a ida para o circuito comercial não mudou o estilo do grupo. “O que aconteceu foram alguns ajustes técnicos para não perdermos a oportunidade de tocar na rádio. Mas a música é a mesma.”

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Emos ou não? Eis a questão

“A gente nunca levantou essa bandeira”, defende Rocha. Para ele, o termo emo é mais um rótulo adotado pela crítica que uma postura da banda. Algo que, de certa forma, chegou a prejudicar o grupo: “Teve uma hora que muitos deixaram de ouvir NX Zero porque falavam que era emo”, diz. “Com o tempo, fomos ficando mais velhos, amadurecendo e conquistando o respeito de quem nos criticava. A gente gosta de rock, nossa rotina é o rock, e é só isso que a gente faz.”

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