Seis das 16 ações com mortes no litoral não tinham PMs com câmera corporal
Polícia Militar justifica que ao menos uma das câmeras já estava sem bateria ou não registrou toda ação
A Polícia Militar confirmou, nesta segunda-feira (7), que seis das 16 ações com mortes durante a Operação Escudo na Baixada Santista não tinham policiais militares com câmeras corporais.
Em nota enviada à Vejinha, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirma que “entre os 16 policiais que atuaram na Operação Escudo e estavam no confronto que resultou nas mortes, dez pertencem a batalhões que possuíam o equipamento, sendo que imagens de sete já estão disponíveis e foram entregues ao Ministério Público”.
Durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, segundo o g1, o coronel Pedro Luiz de Souza Lopes, chefe da assessoria da PM, afirmou que há relatos de que ao menos uma das câmeras já estava sem bateria ou não registrou toda ação. “Se o equipamento estava funcionando plenamente no momento do confronto é uma questão que está sendo apurada em cada investigação”, ponderou o coronel.
A Operação Escudo acontece desde o dia 28 de julho em retaliação à morte do soldado Patrick Reis, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar). Ele foi baleado no tórax durante um patrulhamento na comunidade Vila Zilda.
De acordo com a SSP, a Operação Escudo resultou na prisão de 181 pessoas nos últimos dez dias e retirou das ruas 22 armas, entre pistolas e fuzis.