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Parque Augusta será inaugurado em outubro, diz prefeitura

Construtora responsável pelas obras deve entregar parque até dia 25 do próximo mês, segundo Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h36 - Publicado em 9 set 2021, 13h17
Imagem aérea exibe planta do Parque Augusta.
Área que "abriga" o Parque Augusta: o que será do local. (Metro Arquitetos/Divulgação)
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O Parque Augusta, no Centro de São Paulo, vai ser inaugurado no mês de outubro, segundo a Prefeitura de São Paulo. Em agosto do ano passado, o então prefeito Bruno Covas (PSDB) havia dito que o parque municipal seria entregue até o fim de 2020.

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A entrega também estava prevista no Plano de Metas para a gestão de 2020, mas não foi cumprida. O parque terá uma arquibancada, que vai integrar o espaço cultural para apresentações de artistas. Uma arcada antiga foi mantida pelo valor histórico e arquitetônico.

“As obras estão praticamente finalizadas e o parque vai contar com uma série de equipamentos tanto recreativos como contemplativos, como parquinho infantil, academia ao ar livre, cachorrodrómo, área para slackline, redário, além de uma sede administrativa que vai contar com sanitários públicos e toda uma estrutura necessária para o funcionamento do parque”, afirmou Isabella Armentano, diretora de projetos e obra das Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, em entrevista ao G1.

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Um projeto de lei, aprovado na Câmara Municipal, prevê que o parque seja batizado com o nome do prefeito Bruno Covas, que morreu de câncer neste ano. A polêmica da construção do parque é antiga. A área de 23 000 metros quadrados pertencia a uma construtora que pretendia levantar três torres no local. A comunidade protestou para que fosse um espaço exclusivamente público, uma demanda desde os anos 1980.

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Em 2018, um acordo envolvendo o Ministério Público, a construtora e a Prefeitura de São Paulo, trocou a área por títulos de potencial construtivo para levantar empreendimentos em outras áreas. O acordo definiu que as obras do parque seriam custeadas pela empresa. Segundo Eduardo de Castro, secretário do Verde e do Meio Ambiente, a previsão é que a construtora finalize as obras e entregue o parque até o dia 25 de outubro.

As obras do Parque Augusta começaram em outubro de 2019. Em dezembro daquele ano, a Prefeitura de São Paulo apresentou ao Ministério Público (MP) o projeto do parque. A proposta era de que ele tivesse 23 000 metros quadrados e contasse com cachorródromo, redário e academia para terceira idade.

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Mas em janeiro de 2020 o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) solicitou à Prefeitura a paralisação das obras para investigar um sítio arqueológico encontrado nas escavações que poderia conter vestígios de populações indígenas. As obras foram retomadas após um acordo para acompanhamento arqueológico.

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O terreno do Parque Augusta pertencia às construtoras Setin e Cyrela, que doaram o local à municipalidade. A escritura foi assinada em abril de 2019. Para que a doação fosse realizada, a Prefeitura de São Paulo e as construtoras firmaram um acordo que previa a transferência do terreno por doação ao município em troca de quatro declarações de potencial construtivo passível de transferência (as empresas poderão construir em outra área aquilo que chegou a ser autorizado para ser levantado no Parque Augusta).

Em novembro do ano passado, a Justiça extinguiu a última ação popular que impedia que o acordo para a criação do Parque Augusta fosse concluído e saísse do papel. As construtoras irão gastar R$ 9,85 milhões com obras como a restauração da portaria e da edificação do antigo Colégio Des Oiseaux, que fica dentro do terreno, e a construção do Boulevard Gravataí — que liga o parque à Praça Roosevelt. O dinheiro também será usado para a manutenção do parque por dois anos.

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