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DJ português Pete Tha Zouk retorna a São Paulo para duas festas

Músico está no line-up da Provocateur e do MOB, cruzeiro eletrônico que parte de Santos

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 16h15 - Publicado em 7 mar 2013, 14h21
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PeteThaZouk_0025 (Divulgação/)
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O DJ português Pete Tha Zouk parece ter adotado São Paulo como segunda cidade. Em menos de um ano, ele desembarca pela segunda vez por aqui para comandar as pick-ups de duas baladas concorridíssimas. Na quinta (7), ele se apresentou na  Provocateur, no Itaim, e integra o line-up do cruzeiro de música eletrôncia MOB – Music on Board, que parte nesta sexta (8) do Porto de Santos para 50 horas de festa em alto mar.

Com 20 anos de carreira, Tha Zouk traz para a capital paulista suas especialidades para a pista, o house, com variações de house progressivo e pitadas de trance. “Gosto daqui porque tem muita coisa diferente toda vez que eu venho”, diz. Confira outras impressões do português sobre São Paulo:

VEJA SÃO PAULO: Você já tocou aqui em São Paulo. O que acha do público paulistano?

Pete Tha Zouk: Atualmente, o público daqui está mais disposto a encarar festas. Como a Europa está em crise econômica, o clima lá não é dos melhores para a balada. Aqui é exatamente o oposto. Eu vejo o pessoal muito mais solto, mais liberal e isso ajuda muito um artista, principalmente o estrangeiro. Existe uma troca de energia muito mais positiva.

Quais baladas eletrônicas você recomenda na cidade?

Eu já conhecia a Provocateur em Nova York e gostei muito da versão brasileira. Acho que vale a pena. Também adorei passar pela Disco. Tinha uma que eu achei bem legal quando eu até toquei lá, mas ela não existe mais, a Mokai. Uma pena.

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Qual sua expectativa em relação ao MOB?

Estou bem ansioso. Nunca entrei em um cruzeiro, nem mesmo para viagem de férias. Puxei no YouTube vários vídeos de edições passadas e achei divertidíssimo fazer uma festa assim em alto mar. Fora os outros DJs que participam da edição que são nomes bem legais. Estou mais ansioso do que nervoso.

O que você acha dos DJs de música eletrônica do Brasil?

Vocês têm um time excelente de artistas. Eu acredito que podem ser comparados aos melhores DJs europeus. Tenho acompanhado bons line-ups brasileiros. Além disso, as casas daqui estão mandando bem. Ouvi diversos DJs de fora que elogiaram as baladas daqui. E os músicos daqui têm grande parte nessa história.

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Quais nomes você destacaria?

Dois grandes amigos meus que são muito talentosos: Mario Fischetti e Pic Schmitz. Acho que tocam muito bem e a gente sente a troca de energia com o público.

O que você costuma ouvir fora das pistas?

Procuro fugir um pouco do estilo [eletrônico]. Adoro Michael Jackson, U2 e Coldplay. Mas inevitavelmente, a gente não para de trabalhar. Às vezes a inspiração bate e eu penso em um remix que posso fazer em um trecho da música. Sempre uso um pouco de With or Without You, uma das minha favoritas do U2, ou Thriller, do Michael Jackson, nos meus sets.

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