“A maior motivação dos pichadores é a raiva”, diz jornal britânico
Publicação relembra momentos históricos nos quais a pichação foi presente na cidade
Uma reportagem do jornal britânico The Guardian nesta quarta-feira (6) resume a história da pichação em São Paulo. As diferenças entre grafite e pichação são baseadas em três motivos: o acabamento, a presença ou ausência de cores, e o uso exclusivo de letras (no caso dos pichadores). “Mas não é por ser monocromático e menos estilizado que o picho não tem importância histórica e cultural”, defende o autor Marcio Siwi.
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A publicação passa ainda por momentos nos quais a pichação foi representativa no cenário político, como as frases contra a ditadura militar. “Mas política não era tudo na cabeça dos jovens em São Paulo”, diz uma passagem da reportagem.
O jornal define alguns motivos que incentivariam os pichadores, como a busca por reconhecimento e a raiva pela cidade. “Esta raiva é muito mais do que uma raiva adolescente”, cravaram. “Ela está enraizada em um sentimento de injustiça social”.
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