PM que matou campeão de jiu-jitsu voltará a ganhar salário de mais de 10 mil reais
De acordo com o ministro André Mendonça, Henrique Velozo ainda não foi condenado pela morte de Leandro Lo, portanto, deve continuar a receber os vencimentos
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Atualizado em 5 abr 2025, 14h56 - Publicado em 5 abr 2025, 14h38
O policial militar Henrique Velozo, atualmente preso por ter assassinado o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo, em agosto de 2022, voltará a receber salário de R$ 10 800, por uma decisão Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro André Mendonça decidiu no dia 17 de março que o governo de São Paulo deve retomar o pagamento dos vencimentos ao tenente, que está encarcerado há mais de dois anos e meio no Presídio Romão Gomes, na Zona Norte da capital paulista, devido ao crime.
A decisão foi tomada após a defesa de Henrique Velozo recorrer de uma sentença do Tribunal de Justiça de SP (TJ-SP), que determinou a suspensão dos pagamentos.
Segundo Mendonça, o PM ainda não foi condenado pelo homicídio em São Paulo e, assim a interrupção violaria o princípio da presunção de inocência e a irredutibilidade dos salários para servidores públicos que estão presos sem uma sentença definitiva.
Leandro Lo, campeão mundial de jiu-jitsu, foi baleado aos 33 anos durante uma festa no Clube Sírio, em Indianópolis, na Zona Sul, na madrugada de 7 de agosto de 2022.
Ele foi atingido por um tiro na cabeça após uma discussão durante o show de pagode do grupo Pixote no clube. O suspeito de disparar é o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, atualmente preso.
