Ponte aérea Rio-SP deve ser a 1ª a ter embarque com biometria facial
Acordo de cooperação técnica foi assinado nesta sexta-feira; tecnologia dispensa apresentação de documentos
A ponte aérea entre o aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, até o aeroporto Santos Dumont, no Rio, deve ser a primeira a contar com biometria facial para embarque.
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O acordo de cooperação técnica entre a Infraero (estatal que administra os aeroportos do Brasil) e a Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), foi firmado nesta sexta-feira. A instalação dos equipamentos deve começar em julho próximo.
Entre outubro de 2020 e janeiro deste ano a tecnologia foi testada por 6 200 passageiros em sete terminais do país. Nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont, o dispositivo foi testado por cerca de 200 pilotos e comissários.
A proposta é que o processo seja 100% digital. Ou seja, sem a necessidade de apresentação de documentos físicos para acesso a salas de embarque ou aeronaves.
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Como funciona
Para poder usar o sistema, o passageiro deverá usar um aplicativo do Serpro. Nele, serão cadastrados os seus dados pessoais e uma foto. Após o cadastro, basta ao passageiro se apresentar ao atendente da companhia aérea e mostrar o seu rosto. Uma foto será tirada na hora e o sistema vai comparar com a base de dados o Serpro.
A captura da imagem e a conferência no sistema deve ser feita em poucos segundos.
Uma vez que tiver o seu acesso validado, o passageiro poderá entrar na sala de embarque ou avião. No trajeto, são instaladas câmeras (barreiras biométricas faciais), sem que o passageiro precise sequer apresentar o cartão de embarque.
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Segundo o governo federal, além de agilizar a recepção do passageiro, o sistema denominado Embarque + Seguro representará redução de custos para as empresas –já que todo o processo será digital– e também evita contatos próximos entre os passageiros e funcionários, atendendo aos protocolos sanitários adotados durante a pandemia.