Prefeitura suspende aulas presenciais na rede pública e privada
Anúncio foi feito nesta sexta (12); recesso na rede municipal será antecipado
A gestão Bruno Covas (PSDB) anunciou a suspensão das aulas presenciais em todos os estabelecimentos de ensino da capital paulista. A medida é válida para a rede municipal, estadual e particular a partir do dia 17 de março e será adotada até 1º de abril.
No caso das instituições mantidas pela prefeitura de São Paulo, o recesso de julho foi antecipado para que os alunos não precisem realizar atividades obrigatórias durante o período. “Essa medida é necessária para frear o avanço do coronavírus na cidade”, afirmou Bruno Covas durante a coletiva de imprensa.
A gestão estadual divulgou junto com a adoção da chamada fase emergencial, na quinta (11), o recesso na rede estadual, válido até o dia 28 de março. A rede particular pode seguir com as atividades escolares, desde que à distância.
Durante a coletiva o secretário municipal de educação, Fernando Padula, afirmou que a medida só será adotada na quarta-feira que vem para que a prefeitura possa comunicar a mudança para as famílias.
SUSPENSÃO JUDICIAL AULAS PRESENCIAIS
Em decisão liminar (provisória), a Justiça de São Paulo vetou as aulas presenciais na rede pública durante a fase vermelha e laranja do Plano São Paulo. Durante a coletiva de imprensa, Covas comentou a notícia. “Se a Vigilância entende que é possível abrir uma atividade, a gente encomenda abertura com os protocolos. A prefeitura não vai abrir mão da obrigação de seguir a Vigilância Sanitária. Daqui a pouco vai caber ao Judiciário estabelecer atividade por atividade, qual pode funcionar e qual não pode na cidade de São Paulo, entendemos que é um ato do poder Legislativo”.