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Professores protestam contra o retorno das aulas presenciais na capital

A ação aconteceu em frente à prefeitura de São Paulo e profissionais da educação pediram por mais vacinas e testes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h23 - Publicado em 12 abr 2021, 15h25
Imagem do protesto contra o retorno presencial em frente à prefeitura. Há um caixão, com fotos de professores grudados nele e também há uma faixa estendida escrito COVAS GENOCIDA ao lado, ambos apoiados em uma grade
Voltas às aulas: Covas é um dos alvos do professores no protesto contra o retorno das atividades presenciais (Divulgação/Sindsep/Veja SP)
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Professores protestaram em frente à prefeitura contra o retorno das aulas presenciais na cidade de São Paulo. O movimento aconteceu nesta segunda-feira (12) sob as justificativas de que a pandemia está descontrolada e de que não há condições de segurança para as escolas reabrirem presencialmente. As unidades da rede municipal reiniciaram as atividades presenciais hoje após fim da fase emergencial.

De acordo com esses profissionais da educação, a última semana registrou o maior número de óbitos na capital pela doença e esse não seria o momento certo para mandar as crianças para a escola. Para eles, é importante não só haver vacina para todos como também testes RT-PCR para identificar e rastrear possíveis contaminações.

“Enquanto não tiver controle e a curva de mortes e contaminação estiver no alto, vamos seguir protegendo vidas porque nossa greve é pela vida e por condições de trabalho”, afirmou a professora Sabrina Teixeira, uma das líderes do protesto.

A gestão municipal diz que investiu R$ 274 milhões na reforma de 552 escolas. A Secretaria municipal de Educação afirma que está em contato com entidades sindicais e que a volta das aulas presenciais está permitida pelas autoridades de saúde, com o cumprimento de todos os protocolos.

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Segundo a pasta, as 4 000 escolas da rede municipal de ensino estão abertas, recebendo ou não estudantes. A presença não é obrigatória e os pais dos alunos têm autonomia para escolher se vão continuar com o modelo à distância ou não. Ainda não há um balanço do número de alunos ou professores que participaram das atividades presenciais na manhã desta segunda-feira (12).

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