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Marco Nanini e diretor Felipe Hirsch remontam “Pterodátilos”

Apoiada em ótimas atuações, a tragicomédia enfoca seres em desintegração

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 18h12 - Publicado em 26 mar 2011, 00h52

Em 2002, o ator Marco Nanini e o diretor Felipe Hirsch iniciaram uma profícua parceria em “Os Solitários”, que trazia duas peças do dramaturgo americano Nicky Silver. Uma delas era Pterodátilos. Agora, a dupla remonta a corrosiva tragicomédia sobre uma família em desintegração.

O que parecia acomodação revela-se o contrário. Apoiados no humor ácido e na abordagem do consumismo, Nanini e Hirsch constroem um vigoroso espetáculo com a euforia de uma primeira vez, porém avalizados pela intimidade. O reconhecimento veio na entrega do Prêmio Shell carioca, no dia 22, quando Nanini e Mariana Lima foram consagrados como melhor ator e atriz.

Presidente de um banco, Arthur (papel de Nanini) convive com a mulher alcoólatra (Mariana). A mesmice altera-se com o retorno do filho mais velho (Álamo Facó) e o casamento da caçula (também vivida por Nanini) com Tom (Felipe Abib), um garçom logo recrutado para ser a empregada da casa. A preocupação em renovar se explicita no também premiado cenário de Daniela Thomas. Se, à beira de um colapso, o núcleo se esfacela gradualmente, a sala de estar fica sobre uma plataforma que se inclina e tem partes do piso removidas.

Nanini transita com maestria. Como Arthur, imprime apatia e perplexidade destoantes do elenco. Na pele da adolescente Emma, ele se esbalda na caricatura sem escorregar no exagero. Mais técnica, Mariana Lima extrai muitas nuances apoiada no mínimo e valorizando as palavras. Diante dessa dupla, Facó e Abib não fazem feio e, estranhos no ninho, baseiam-se na expressividade corporal.

AVALIAÇÃO ✪✪✪✪

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